Quarta-Feira, 30 de Outubro de 2024, 08h18
RETROCESSO
Autoridades rechaçam projeto de voto impresso
Proposta foi apresentada pela bolsonarista Rosana Martinelli
PABLO RODRIGO
Gazeta Digital
Autoridades mato-grossense criticaram a proposta da senadora Rosana Martinelli (PL) que apresentou um projeto de lei pedindo a implementação do voto impresso nas eleições de 2026. Este foi o último ato dela no Congresso Nacional, após retornar a suplência do senador Wellington Fagundes, do mesmo partido. O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), o ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) e o presidente eleito da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), criticaram a iniciativa de Martinelli.
Fávaro classificou o projeto como totalmente descabido e de cunho ideológico. ‘A senadora deveria aproveitar os 4 meses que está no Senado para apresentar projetos que ajudem Mato Grosso, fica gastando energia em pautas ideológicas. Ela foi eleita para ajudar o Estado e não ficar descredibilizando nossas instituições’, disse.
Pivetta afirmou que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais seguros e modernos do mundo. ‘Temos muitas pautas atrasadas pra tratar no Brasil do que esta’, pontuou. Max Russi também seguiu na mesma linha de Pivetta, afirmando que a proposta da senadora de Mato Grosso é totalmente desnecessária e que existem outros temas mais importante do que o voto impresso. O texto está em trâmite bicameral, ou seja, requer a manifestação das duas Casas legislativas -Senado e Câmara Federal - foi apresentado na semana passada.
A proposta determina a obrigatoriedade do voto impresso para que seja implementada em caráter experimental nas eleições gerais de 2026 para que seja ‘verificada sua segurança, viabilidade técnica, operacional, orçamentária e financeira’. Como justificativa, Rosana Martinelli usou as eleições na Venezuela, onde vários países não reconheceram a vitória do atual presidente Nicolás Maduro, por falta da apresentação das atas das seções eleitorais.
Reclamação das urnas eletrônicas é uma bandeira do bolsonarismo e foi a que impulsionou a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram em depredaram as sedes dos 3 Poderes. SILÊNCIO A reportagem questionou outras autoridades sobre o assunto.
Por meio de sua assessoria a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Maria Aparecida Ribeiro, afirmou que o tema não é competência da Justiça Eleitoral e que o assunto deve ser debatido em Brasília. A presidente da OAB de Mato Grosso, Gisela Cardoso, disse que só se manifestará após ler o projeto. Também questionamos o procurador-geral de Justiça (PGJ), Deosdete Cruz Júnior, porém, não houve resposta até o fechamento desta edição.
Mauricio | 30/10/2024 15:03:30
Fazer o quê? É nesse tipo de pessoa que o povo de MT vota na maioria. Simplesmente ridÃcula a proposta, mais "batida" que arroz sem casca.
Mito de milhões | 30/10/2024 11:11:48
Vcs não sabem que em época que vai se aproximar das eleições presidencial volta toda essa burrice? Lembra foi assim que o mito enganou a muitos, vejamos vamos pedir para recontar os votos onde o 22 ganhou ou está tudo certo com as urnas? E no MT ainda tem um monte desses otarios que acreditam ainda. Só pensa a respeito
O CRITICO | 30/10/2024 11:11:45
ESSA SUPLENTE DE SENADORA BOLSONARISTA RETRÓGADA IDIOTA PARA APARECER APRESENTA UM PROJETO DESSES RETROGADO ATRASADO E ULTRAPASSADO, POR FALTA DE COMPETENCIA PARA APRESENTAR PROJETOS DE LEI EM PROL DO SEU ESTADO FICA AI GASTANDO ENERGIA COM BABOSEIRAS QUE NÃO TEM MAIS SENTIDO EM NOSSOS DIAS. TA NO LUGAR ERRADO E REPRESENTANDO MUITO MAL O POVO QUE VOTOU NA CHAPA DE SENADOR.A DIVISÃO Jà ESTà COM SEUS DIAS CONTADOS. A SOCIEDADE NÃO ESTà MAIS NESSA DE DIVISÃO.
Márcio | 30/10/2024 11:11:03
Voto impresso já. Não acredito que AbÃlio Biro Liro ganhou em todas as sessões em Cuiabá kkkkkkkkk. Esse povo até quando ganha quer fazer confusão. Outra coisa. Atas, tais como na Venezuela, são geradas pelas urnas, super detalhadas e acessÃveis por todos os cidadãos. Outra coisa, imagina uma impressora com defeito numa urna, gerando divergência entre o voto computado no sistema e o lançado no saco de lona. Seria um oito de janeiro a cada eleição.
Rodasnepervil | 30/10/2024 10:10:58
A deputada está corretÃssima. É preciso que a apuração dos votos tenha total transparência, para que isso ocorra é necessário que o voto seja impresso para posterior conferência. Já está provado, segundo os especialistas, que o código fonte da urna eletrônica pode ser facilmente adulterado para fraudar uma eleição.
nelso | 30/10/2024 10:10:55
Esses bolsonaristas não apresentam nada que presta de projetos e ainda tem lunaticos que vota nesse bando de atoa, vamos ver como abelhinha vai fazer agora nunca trabalhou na vida.
advogado de carteira assinada | 30/10/2024 08:08:37
Vocês não revisam texto mesmo ? o projeto então vai voltar no tempo??? vai voltar no tempo para 2016???? Pablo é jornalista mesmo??
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