O senador Wellington Fagundes (PL) defendeu, nesta segunda-feira (21), uma união da direita em torno de uma candidatura única para as eleições de 2026 ao Governo de Mato Grosso. Ao mesmo tempo, ele fez uma ressalva: apenas nomes que representem a “direita verdadeira” devem compor o projeto.
A fala ocorre após o deputado estadual Júlio Campos (UB) ironizar que políticos “novatos” da sigla do congressista não sejam da “direita raiz”. Questionado sobre a existência de três pré-candidatos do campo conservador — ele próprio, o senador Jayme Campos (UB) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) —, Wellington alertou para o risco de divisão interna favorecer a esquerda. “Eu entendo que é importante que a direita se una. Agora, a direita verdadeira, né? Porque tem muitos que até questionam a eleição da direita”, afirmou o senador.
Wellington relembrou sua trajetória política e partidária, destacando sua fidelidade ao Partido Liberal. “Quando fui candidato a primeira vez, era presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis e já estava no PL. O PL tem 40 anos e há 40 anos eu estou no PL”, enfatizou.
Fagundes ainda mandou um recado aos adversários que, segundo ele, apenas se aproveitam do discurso conservador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para vencer eleições. “A minha postura sempre foi partidária e de respeito ao eleitor. Agora, nós não vamos aceitar gente que só quer fazer uma farsa para ganhar a eleição e depois enganar, não só o partido, mas o povo também”, disparou num recado ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que se elegeu em 2020 senador usando a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas hoje é aliado do presidente Lula (PT).
DIREITA RAIZ?
O Partido Liberal, atual legenda do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro, tem uma trajetória marcada por fusões e mudanças de posicionamento. Sua origem remonta ao antigo PL fundado em 1985, que apoiava o liberalismo econômico e chegou a eleger José Alencar como vice de Lula (PT) em 2002.
Em 2006, o partido se fundiu ao Prona de Enéas Carneiro, criando o Partido da República (PR), que atuou de forma pragmática e fisiológica, integrando a base de apoio dos governos petistas em troca de cargos. Ao longo dos anos 2000 e 2010, o PR enfrentou diversas acusações de corrupção, como envolvimento de membros no escândalo do Mensalão e depois na Lava Jato.
O próprio Wellington Fagundes não é visto como “bolsonarista raiz” e sim como “melancia” por ter apoiado a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. Em 2019, já sob a liderança de Valdemar Costa Neto, o PR retomou o nome Partido Liberal e passou a buscar identificação com o conservadorismo em ascensão no Brasil. Em 2021, Bolsonaro se filiou ao partido, transformando o PL em sua principal plataforma política.
José
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