A vereadora por Cuiabá, Baixinha Giraldelli (Solidariedade), um de seus assessores e o presidente do bairro Pedra 90, Marcos Baiano, se envolveram em uma confusão, na última terça-feira (14), por conta da ‘paternidade’ de um requerimento. O documento pedia a realização de serviços de iluminação pública, troca de lâmpada, poda de árvore e limpeza geral no local.

O requerimento, encaminhado para a empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), pede a realização de intervenções na primeira etapa do Pedra 90, reduto eleitoral da parlamentar de primeiro mandato. O presidente do bairro, Marcos Baiano, figura bastante conhecida no meio político e já envolvido em outras confusões, alega que fez o ofício à autarquia, no último dia 9, através da União Coxipoense das Associações de Moradores de Bairro, pois ficou sabendo que seria realizado um mutirão.

Ele alega que as intervenções seriam iniciadas na segunda-feira (13), mas foram adiadas por conta da chuva. Marcos Baiano relata que fez um vídeo e que a vereadora foi atrás da documentação, após a publicação. De acordo com o presidente do bairro, a parlamentar juntou alguns assessores e outras pessoas e foi até o local, segundo ele, ‘querendo mídia’.

As imagens mostram Baiano e um assessor da vereadora batendo boca e o funcionário da parlamentar chega a tomar o aparelho de telefone celular do presidente do bairro. Na sequência, ambos trocam ameaças e ofensas e até mesmo chegam a se encarar, mas não partem para a briga.

Posteriormente, o filho da vereadora bate boca com o Marcos Baiano e a própria Baixinha Giraldelli é quem separa ambos. A parlamentar aponta que o presidente de bairro a acusou de ‘fake news’ e em determinado momento, chega a pedir que a equipe que atuava no local apresente os documentos, para mostrar que seu nome estava no pedido.