Quinta-Feira, 10 de Fevereiro de 2022, 16h10
ESCUTAS ILEGAIS
Desembargador revela que ex-chefe do Gaeco é suspeito de outros crimes em MT
Carlos Alberto pediu vistas em julgamento de ação por escutas ilegais e fez revelação
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O ex-coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio de Castro, pode ter cometido outros crimes além de promover a quebra de sigilo de interceptação telefônicas no âmbito de investigações do órgão. Ele é suspeito de ter “vazado” ilegalmente o áudio de uma conversa por telefone entre o ex-governador Silval Barbosa e o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Marcos Machado, no ano de 2015 para a TV Centro América (Rede Globo).
A suspeita contra Marco Aurélio de Castro, que é promotor de justiça do Ministério Público do Estado (MPMT), foi revelada durante o julgamento de recebimento de uma denúncia contra o próprio Marco Aurélio, ocorrida na tarde desta quinta-feira (10), no âmbito do Órgão Especial do TJMT. O relator da denúncia, o desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, votou pelo seu recebimento, enquadrando Marco Aurélio de Castro no artigo 10 da Lei 9.296/1996, que estabelece pena de reclusão de 2 a 4 anos, mais multa, a quem “realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, e promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”.
A grande maioria dos desembargadores que participaram do julgamento desta quinta-feira no Órgão Especial – Paulo da Cunha, Juvenal Pereira, Luiz Ferreira, Serly Marcondes, José Zuquim, Nilza Maria, Guiomar Teodoro e Maria Erotides -, acataram o voto do relator pelo recebimento da denúncia. Já o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, porém, pediu vista dos autos – não porque acredita que os indícios da denúncia apontem para uma suposta “inocência” do promotor de justiça e sim porque ele possui tem a guarda de um processo judicial para melhor análise antes de proferir seu voto, de outra ação, que também apura o crime de interceptação telefônica ilegal e que aponta que Marco Aurélio de Castro é suspeito de outros crimes.
“Eu não vejo só esse crime do art. 10 [da Lei nº 9.296/1996. Há possibilidade de outros crimes, pelo que eu li dentro dessa denúncia. Me sinto obrigado a pedir vista para fazer esse comparativo, para analisar bem essa denúncia”, revelou Carlos Alberto Alves da Rocha.
A desembargadora Maria Aparecida Ribeiro foi a única magistrada que participou do julgamento a optou em aguardar o voto-vista de Carlos Alberto Alves da Rocha.
Mariana | 11/02/2022 15:03:47
E o Desembargador Marcos Machado pego na conversa sai assim ileso?
Cidadão | 11/02/2022 07:07:36
Olha a máfia vingativa fechando contra o coitado do promotor
Henrique | 10/02/2022 22:10:59
Esse promotor se forem ver a sua relação com os colegas no próprio MPE é tensa,pois o mesmo só sabia querer ferrar td mundo....inclusive a si próprio...o destino mostrando q os maus não vencerão!!!
Beto | 10/02/2022 19:07:58
Não era o Gaeco que era contra o crime organizado?! Kkk o MP deve cumprir e fazer cumprir a lei?? Ahtah!!!
Luiz | 10/02/2022 19:07:56
Ué!? Se fosse um cidadão estaria preso, esculhambado na imprensa e com todos os bens bloqueados. Mas eles podem ??? Que paÃs é esse? O rigor da lei é só para alguns?
CABO | 10/02/2022 17:05:22
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