Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2018, 10h35
DELAÇÕES & CIA
Empresas de materiais de construção pagam R$ 2 milhões em propina em MT
Pagamento garantiu que segmento tivesse redução no pagamento do ICMS
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), José Riva (sem partido), teria recebido propina de R$ 2 milhões dos empresários do setor de materiais da construção civil. O pagamento teria sido referente a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 10,15%.
O esquema teria sido revelado em 2011 pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) ao ex-secretário da Casa Civil de sua gestão, Pedro Nadaf. A redução da alíquota foi aprovada pela Lei 9.480/2010. “O colaborador ouviu de Silval Barbosa, no ano de 2011, em uma reunião em seu gabinete, que empresários do segmento, através da associação da categoria de material de construção haviam negociado diretamente com o deputado José Riva o pagamento de propinas em razão da aprovação da Lei – 9.480/2010 que reduziu a alíquota de carga tributária do ICMS para 10,15%, segundo Silval Barbosa essa propina paga a José Riva seria em torno de R$ 2.000.000,00”, disse Nadaf.
As declarações fazem parte do depoimento de colaboração premiada de Nadaf à Procuradoria Geral da República (PGR). O ex-Chefe da Casa Civil disse ainda que não “sabe dizer como essa propina foi paga”.
Ele explicou que não tinha contato direto com José Riva. “O colaborador não sabe dizer como essa propina foi paga, eis que não tinha contato direto com José Riva nessa época, bem como não sabe dizer se tal valor foi pago em benefício somente do deputado José Riva ou de outros membros da Assembleia”, frisou.
Nadaf chegou a ficar preso cerca de um ano entre setembro de 2015 e 2016. Após firmar acordo de colaboração premiada, o ex-secretário devolveu cerca de R$ 17 milhões ao erário público e hoje está em liberdade com medidas restritivas.
Franco Atirador | 16/01/2018 09:09:50
A justiça pertence a Deus, aguardem
Leumar | 15/01/2018 17:05:58
Lixo d sociedade pior q estrume de cavalo famÃlia ladricional
Maria Aparecida | 15/01/2018 14:02:47
SERA QUE ESSE PEDRO NADAF PERDEU O SENSO DE GENTE. CANALHA, DESONESTO, MAL CARÃTER, CORRUPTO, MELIANTE, SUBTRAIDOR DE DINHEIRO PUBLICO, AINDA TEM CORAGEM DE APARECER EM JORNAIS E NA IMPRESSA PARA DIZER NINGUEM SABE SE E MENTIRA O VERDADE O QUE FALA OU O QUE DECLARA. SERà QUE OS FILHOS DESSE SUJEITO NÃO PASSA POR CONSTRINGIMENTO PERANTE SEUS COLEGAS DE SALA DE AULAS SEUS PARENTES NÃO SOFRE COM ESSE ESTRUME DA SOCIEDADE.
tito lampreia | 15/01/2018 14:02:14
O mais engraçado é que em MT empresario corruptor não vai preso!!! O VLT tem alma!!! O HUJM tem alma!!! as Trincheiras tem alma!!! MPE tem passado a mão na cabeça dos ditos EMPRESÃRIOS!!! Pegaram um bagrinho na Seduc, mas deixaram os peixes grandes da Sinfra escapar!!!
carlos | 15/01/2018 14:02:03
É bom que sirva de alerta, não é apenas a classe polÃtica que precisa de renovação e cadeia. Uma parcela considerável de "empresários de sucesso" de nosso Estado fizeram parte de seu patrimônio as custas de sonegação fiscal, incentivos fiscais e corrupção. Simplesmente comprando junto ao Estado(Assembléia e Executivo) uma forma de obterem vantagens e mais vantagens. Há uma clara relação incestuosa entre empresariado e polÃticos que exploram em seu proveito particular os cofres da sociedade mato-grossense. A sociedade tem de repensar uma forma de ter controle e transparência nesses atos. Pois infelizmente o MPMT, ALMT, TCEMT, Controladoria, etc. Somente correm atras do prejuÃzo, evitá-los tem sido bem menos frequente.
Russo | 15/01/2018 12:12:59
Ainda tem gente que quer o retorno do SB, e BM , deixa o taques trabalhar e quem deseja esse retorno chama se SERVIDOR.
VADÃO | 15/01/2018 12:12:47
Cadê o nome das empresas de materiais de construção
Doralice | 15/01/2018 12:12:35
ATÉ HOJE O ESTADO É LENIENTE COM ESSE SEGMENTO DO COMERCIO. ALGO Hà POIS ACEITA-SE AUMENTAR IMPOSTOS DE TODOS MENOS ALGUNS SEGMENTOS APADRINHADOS E DENTRE ELES O DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO.
Magda | 15/01/2018 12:12:34
Esse cara parece uma metralhadora, nunca sabe ao certo de nada, fala uma coisa, depois completa a frase com outra. Deve ser parente do Eder, não é possÃvel!!
silva | 15/01/2018 12:12:33
A empresa de materiais e a Todimo ?
VADÃO | 15/01/2018 12:12:10
Cadê o nome das empresas de materiais de construção
Mestre de Obras | 15/01/2018 12:12:04
que lojas são essas ....?? precisam divulgar, uai ....!!!
Joao Batista Da costa | 15/01/2018 11:11:48
Se fosse em benefÃcio da sociedade obrigatoriamente o preço ao consumidor séria mas acessÃvel mas a própria não deixa. Com certeza isso acontece em todos os setores comerciais.
Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo | 15/01/2018 11:11:23
PROPINA????CHEGA!!!CHEGA!!!!CHEGA!!! Ninguém aguenta mais ,ouvir e falar nessa PALAVRA NOCIVA???O povo não TOLERA MAIS...... Os polÃticos deveriam sentir "VERGONHA NA CARA", quando for mencionada, este TIPO DE MANOBRA, que ainda vem sendo propalada na mÃdia... FIM DE PAPO.....
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