Quinta-Feira, 26 de Outubro de 2023, 15h09
CINCO DIAS
Ministro pede que AL explique aumento no valor de emendas
PABLO RODRIGO
Gazeta Digital
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, concedeu um prazo de 5 dias para que à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) apresente informações sobre a emenda constitucional que aumentou as emendas parlamentares impositivas no valor de 2% do orçamento do Estado para 2024.
O despacho publicado nesta quinta-feira (26) é uma resposta ao pedido medida cautelar do governador Mauro Mendes (União) para suspender sua eficácia até que se julgue a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) apresentada na semana passada.
“Solicitem-se informações prévias à autoridade requerida para manifestar-se no prazo de 5) dias e, em seguida, abra-se vista, sucessivamente, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, para manifestação no prazo de 3 (três) dias cada”, diz trecho do despacho.
Na prática, Tofolli encaminhou a ação para que ela seja decidida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, ou seja, pelo seu Pleno.
A ação direta de inconstitucionalidade (ADI) foi protocolada sob argumento de vício de iniciativa, já que o substitutivo integral aprovado modificou 100% o projeto inicial, que, segundo o governo, somente continha a inclusão dos parágrafos primeiro e segundo ao artigo 218 da Constituição Estadual, que respeita às ações e serviços de saúde.
Mendes também aponta que o impacto orçamentário para a aplicação imediata do novo percentual para emendas será de R$ 293.285 milhões, e que isso desrespeitaria o princípio do planejamento orçamentário “que está previsto na Constituição Federal, o qual determina que esse planejamento tenha início com o Plano Plurianual, seja detalhado na Lei de Diretrizes Orçamentárias e posteriormente executado por meio da Lei Orçamentária Anual”.
Com o novo texto, o governo Mauro Mendes terá que reservar R$ 700 milhões para as emendas dos 24 deputados em 2024. A aprovação faz com que o valor das emendas subam de R$ 10,8 milhões para cerca de R$ 28 milhões por deputados.
O ingresso na justiça gerou um mal estar com os parlamentares, e foi preciso o governador chamar o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União), para uma conversar e evitar uma crise institucional. Durante o encontro, o governador garantiu quem irá fazer esforços para pagar os 2% em emendas, independente se a emenda constitucional cair.
Já a Assembleia, decidiu apresentar uma nova proposta de emenda constitucional (PEC) com o mesmo teor, mas seguindo o trâmite que o governo diz que os deputados não seguiram e que seria o correto, como a proposta ter assinatura de 1/3 dos parlamentares e o espaço de 15 dias entre a primeira e segunda votação.
Paulo Henrique | 26/10/2023 18:06:06
Esse advogadozinho do PT soltador de corruptos da esquerda não tem moral pra intervir no legislativo. Tá sem o que fazer esse batráquio.
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