Política

Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2018, 09h11

ELEIÇÕES 2018

Na oposição, PSB apoia conselheiro ou senador ao Governo

Deputado contou que recebeu "herança maldita" de Fábio Garcia

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Antônio Joaquim (Sem Partido) ou o senador Wellington Fagundes (PR). Estas são as duas opções de apoio que o PSB deve seguir nas eleições de outubro deste ano, na corrida para o Palácio Paiaguás. A afirmação é do presidente estadual do partido, o deputado federal Valtenir Pereira.

Segundo o peessebista, a sigla tem uma forte aproximação com Wellington Fagundes e também vê com bons olhos um possível apoio ao conselheiro afastado Antônio Joaquim, caso ele consiga viabilizar sua candidatura. “Estamos muito otimistas, entre prefeitos e vereadores, trabalhando e discutindo com a base do partido para decidir qual rumo vamos tomar em 2018. Temos uma aproximação muito forte com o senador Wellington Fagundes, que é um pré-candidato a governador de Mato Grosso, assim como Antônio Joaquim. A base do partido que vai definir com quem iremos estar em 2018”, disse Valtenir.

Antônio Joaquim teve seu processo de aposentadoria do TCE paralisado após o governador Pedro Taques pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre o caso, tendo ele vista que ele foi afastado pelo órgão após a Operação Malebolge. A Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, já emitiu parecer contrário a aposentadoria do conselheiro afastado.

De acordo com Dodge, o pedido de aposentadoria mostra uma tentativa do conselheiro afastado modificar a cautelar em que Joaquim está afastado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. “O que se verifica é que a aposentadoria é apenas uma tentativa de fugir das amarras processuais criadas pelos indícios de atividade criminosa que envolvem o requerente”.

GESTÃO PASSADA

Valtenir Pereira, que voltou para o PSB e assumiu o comando estadual da sigla em junho do ano passado, no lugar de Fábio Garcia (atualmente no DEM), aponta que seu antecessor deixou dívidas relativas a falta de recolhimento de INSS, FGTS, Imposto de renda e até mesmo aluguéis atrasados.

“O partido tinha, na gestão anterior, três funcionários. Todo mês, você precisa recolher INSS, Fundo de Garantia e daquelas que atingem a faixa do Imposto de Renda, também. Nada disso foi feito nos últimos dois anos. Então, essas dívidas, com correção monetária e tudo, precisam ser saldadas. Tínhamos na gestão anterior, funcionários que faziam parte da direção municipal e estadual que estavam ganhando R$ 5 mil, R$ 8 mil mensais, que não foram recolhidos estes encargos sociais. Tudo isso ficou para nós, mas o partido não tem recursos para atender esta demanda”, afirmou o deputado federal.

O parlamentar afirmou que por causa disso, o partido precisa da contribuição de seus militantes, sejam elas as voluntárias, ou até mesmo as obrigatórias, daqueles detentores de mandatos. Segundo ele, a sigla herdou uma ‘confusão danada’ da gestão de Fábio Garcia.

“Quem tem mandato estadual, tem que contribuir com a executiva estadual. No meu caso, como o cargo é federal, é com a nacional.  Com essas contribuições obrigatórias que vamos atender demandas importantes, de encargos sociais e outras que surgirem, como aluguel atrasado. É uma confusão danada, contábil e financeira, que herdamos da gestão anterior e que estamos tentando resolver”, completou.

Comentários (4)

  • Bernardão |  12/01/2018 12:12:22

    Se colocarem esses dois num líquido de edificador e bater, não da meio copo de suco que preste, dois safados!

  • jorge salm |  12/01/2018 11:11:51

    ESTÃO FAZENDO JOGO DE EMPURRA PARA VER QUEM ENCARA A PARTIDA. O TIQUIM FOI AFASTADO DO TCE O UELTON SE BORRANDO PORQUE TEM TELHADO DE VIDRO. E AGORA JOSÉ???

  • Eli Diniz |  12/01/2018 11:11:46

    Avante Valtenir!

  • Adaildon Moraes Costa  |  12/01/2018 10:10:28

    PSB, partido de um homem só !!!

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