Terça-Feira, 28 de Maio de 2024, 06h56
OPERAÇÃO MIASMA
PF derruba esquema em software e locação de ambulâncias na Saúde de Cuiabá
São cumpridos 32 mandados de busca; gestores são afastados
Da Redação
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (28), a Operação Miasma, para o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Distrito Federal. A operação visa combater possíveis crimes de fraude à licitação e peculato em detrimento da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá.
Além das buscas, houve a efetivação de medidas cautelares de suspensão de pagamentos de contratos públicos e de afastamento de função pública. As medidas judiciais cumpridas referem-se a duas investigações da PF em curso na 7° Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, por crimes cometidos nos anos de 2021 a 2023.
Um dos mandados foi cumprido num condomínio de luxo as margens da MT-010. Um veículo Porsche foi apreendido de um dos alvos.
Esta é a vigésima operação contra corrupção na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). A primeira das investigações, desenvolvida com a colaboração da Controladoria-Geral da União (CGU), apura a contratação de empresa para o fornecimento de software de gestão documental, por valor aproximado de R$ 14 milhões.
As apurações apontam indícios de montagem no processo de adesão à ata de registro de preço, com participação de diversas empresas parceiras, bem como que a liberação e pagamento das licenças do software não possuíam correlação com a efetiva implantação e adesão à funcionalidade. Após o pagamento de mais da metade do contrato, o ente público, por portaria, estabeleceu o uso de sistema de informação diverso para a gestão documental da unidade.
AMBULÂNCIAS E VANS
A segunda investigação tem como objetivo aprofundar as apurações acerca da formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal. As diligências investigativas evidenciaram que os veículos empregados na execução dos serviços não pertenciam à empresa contratada, que não possuía capacidade técnica para atender à contratação.
Dentre os veículos empregados na execução contratual, constatou-se a utilização de automóvel registrado em nome do genitor de um dos servidores públicos responsáveis pela fiscalização contratual. O nome da operação, MIASMA, deriva do significado da palavra: “emanação que supostamente provocaria a contaminação de doenças infecciosas e epidêmicas”, fazendo alusão aos desvios cometidos pelo grupo criminoso, que repercutem no mau atendimento da saúde à população cuiabana e, por conseguinte, na proliferação de doenças.
Nota à Imprensa
A Prefeitura de Cuiabá esclarece que irá colaborar para prestar todas as informações necessárias aos órgãos responsáveis pela ação desencadeada na manhã dessa terça-feira, dia 28;
Irá acionar a Procuradoria Geral do Município para que obtenha informações oficiais sobre os processos citados (apenas via imprensa), sobre os contratos que estão sendo alvo de apuração, e posteriormente alicerçadas das devidas informações, irá se posicionar de forma mais efetiva, mas de antemão esclarece que o período de 2023 a Saúde Pública foi gerenciada por um gabinete de intervenção comandado pelo Estado.
Evaldo | 28/05/2024 16:04:11
Os amigos do Bozo sempre em evidência. Chooooora gado
Carmindo | 28/05/2024 11:11:53
A diferença entre Emanuel e Mauro Mente é que Mauro Mente consegue ocultar os rolos e Emanuel não conseguiu. Farinhas do mesmo saco.Assim como aqueles da Assembléia legislativa.
JOSEH | 28/05/2024 09:09:21
Ao invés de colaborar devia era pautar pela lisura na coisa pública, nota ridÃcula. Teve sua chance Nenel, poucos serão prefeito da capital duas vezes. Sorte sua que NÃO teve adversário nas duas disputas e o povo optou pelo Sr.
Elias | 28/05/2024 09:09:17
Sanguessugas II..eu não acredito..essas portas não.morrem.nunca..
Cuiabana | 28/05/2024 08:08:54
AGORA TOMA QUE O FILHO E SEU.... COLOCAR A PRATOS LIMPOU QUEM É QUEM NESSA HISTÓRIA.... UMA VERGONHA.
Paulo | 28/05/2024 08:08:02
Já pode pedir música no Fantástico...kkk
Ernesto | 28/05/2024 07:07:17
20 operações por corrupção e a justiça ainda suspendeu o que poderia acontecer a perda de mandato do EP. Essas compras foram efetuadas em 2021 onde não existia intervenção e o prefeito com a cara de pau ainda vai querer jogar culpa na intervenção. O inacreditável é que ainda tem os puxa saco que defende esse prefeito. Cuiabá virou capital da corrupção municipal, maior vergonha da história polÃtica da capital.
Osmar | 28/05/2024 07:07:02
Mais uma pra conta, e ainda há quem defenda a gestão EP
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