Política

Quinta-Feira, 10 de Abril de 2014, 09h28

SEGUNDO TURNO

Senador aponta caos e sugere afastamento do prefeito de VG

Da Redação

 

O senador Jayme Campos (DEM-MT) reclamou da precariedade do pronto socorro municipal de Várzea Grande que, segundo a imprensa local, está pior que enfermaria de guerra. Ele disse que a cidade tem orçamento para este ano superior a R$ 1 bilhão, por isso considera inaceitável que o município não ofereça atendimento de saúde minimamente adequado à população.

De acordo com o senador, faltam remédios e médicos e passa esgoto dentro da unidade de atendimento de emergência. Jayme Campos contou que muitos outros municípios de Mato Grosso passam por problemas semelhantes ao de Várzea Grande.

Ele reclamou que o estado arrecada cada vez mais, porém, não oferece à população serviços de saúde de boa qualidade. \"Vai mal a saúde em todos os municípios matogrossenses. A população clama, pede que o governo do estado dê tratamento diferenciado também na questão da saúde, sob pena de milhares de pessoas  irem a óbito por falta do mínimo de condições de atendimento nas unidades de saúde do nosso estado\", alertou.

AFASTAMENTO

Durante o uso da tribuna, o senador democrata ainda pediu providências a Câmara de Vereadores sugerindo até mesmo um pedido de afastamento do prefeito. \"\"A Câmara Municipal de Várzea Grande terá de tomar as providências cabíveis e, se for o caso, pedir seu afastamento por falta do direito constitucional de atender à população com saúde de boa qualidade\", sugeriu.

Jaime Campos ainda lembrou que Wallace e a esposa dele, a médica Jaqueline Guimarães, deveriam priorizar o setor de saúde por conhecer as dificuldades. \"O prefeito Walace e a sua esposa (Jaqueline Guimarães), os dois são médicos, e ganharam a eleição em Várzea Grande prometendo fazer um Governo, para melhorar a saúde pública e, sobretudo, ofertar uma saúde de boa qualidade. Já foi um ano e quatro meses, e pergunto ao prefeito municipal: o que ele cumpriu de tudo aquilo que prometeu, nas praças públicas, nas ruas, nas estradas, nas comunidades rurais que pudesse, com certeza, dar uma saúde e que o trabalhador a pudesse acessar e, com certeza, voltar para sua residência tendo sido atendido? Há pessoas que dizem que ficaram o dia todo de pé aguardando atendimento médico e não foram atendidas!\".

 

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