Domingo, 08 de Dezembro de 2019, 08h10
DEFESA
Suplente tenta se afastar de Selma
THIAGO ANDRADE
Gazeta Digital
O julgamento que pode decidir o futuro do mandato da senadora Selma Arruda (Podemos) e seu suplente, Gilberto Possamai (PSL), mostrou certa divergência entre os dois. Foi a primeira vez no decorrer do processo que suplente e produtor rural teve uma defesa separada da titular. O advogado Rômulo Martins Najib lembrou que somente no recurso ordinário seu cliente buscou defesa e que antes a defesa foi mal feita.
Na terça-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar um recurso da senadora contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que cassou o mandato da parlamentar em abril passado.
Segundo o advogado, é afastado de Gilberto qualquer prática de crime, já que ele não foi responsável por gastar o dinheiro que emprestou à Selma. Lembrou que foi afastada a inegibilidade da segunda suplente Cleire Fabiana e que o mesmo deveria ser feito com Possamai.
A defesa tentou afastar qualquer ilegalidade e alegou que o contrato de mútuo de R$ 1,5 milhão entre Possamai e Selma existe e consta nos autos do processo. Segundo ele, foi feito dentro das formalidades exigidas pelo Código Civil. Destacou que o próprio TRE reconheceu a validade do contrato na decisão que cassou Selma e Possamai.
"Faço a seguinte pergunta: caberia a Gilberto fiscalizar a destinação dada ao valor por ele emprestado? A resposta é evidente que não", disse destacando que o artigo 587 do Código Civil estabelece que é de responsabilidade do tomador do dinheiro o que será feito com ele.
Conforme a defesa, houve boa fé de Gilberto. "Após a transferência da quantia, todos os riscos correram e correm por conta da senadora Selma Arruda e esses riscos em nada repercutem no mutuante, Gilberto Possamai. Aperfeiçoado o negócio jurídico, cabe à senadora restituir o valor devido na data ou entregar o bem imóvel que dispôs como garantia", defendeu. Ele destacou que o suplente não incorreu nas ações apontadas como crimes eleitorais.
Para a defesa, a inelegibilidade decretada pelo TRE é grave demais já que os gastos tidos como ilegais é menos que 10% do total da campanha, segundo ele. Destaca que a boa fé de Gilberto está justamente no pagamento em cheque, passível de rastreio.
Para o advogado, caso Selma e Possamai fossem mesmo condenados, o TSE deveria reverter na desaprovação das contas.
O julgamento será retomado na terça (10). O ministro Og Fernandes, relator do caso, já apresentou voto pela cassação de Selma Arruda e Gilberto Possamai e pediu a ineligibilidade deles por 8 anos e a realização de uma nova eleição em Mato Grosso para o Senado.
Rogérinho | 09/12/2019 08:08:42
Agora é tarde.
Eleitor | 09/12/2019 03:03:17
SE FOSSE SÓ O SUPLENTE QUE QUISESSE SE AFASTAR ESTAVA TRANQUILO PIOR SÃO OS ELEITORES QUE ACREDITARAM NESSA SENHORA...VAI TARDE ESPERO QUE NÃO PASSE DESSA SEMANA PARA QUE ELA SUMA DA VIDA PUBLICA...
Pega o banquinho e ... | 08/12/2019 09:09:50
Mas a transferencia que ele fez direto p Cleber Lima coordenador da campanha DELES que nao passou pelo cx da campanha , ele tbm nao sabia que tinha q contabilizar ? Quem compra mal ou paga adiantado dança meu amigo , ele se F .... bem feito fazer negocio com vigarista
José | 08/12/2019 09:09:22
É doutora Selma quantas pessoas você condenou injustamente só para dar sequência a investigação de polÃticos de grande estaturas aÃnda está na hora de você fazer um exame de consciência e refletir sobre os erros que cometeu a cassação do seu mandato e muito pouco deveria pegar uns meses de cadeia para sentir na pele os abusos que cometeu
Dom Quixote de Lamachas | 08/12/2019 08:08:27
A Santa do pau oco e o anjo de chifre
Helcio | 08/12/2019 08:08:10
Esse ministro Og acha que o povo vai pagar uma nova eleição para o senado? Como eles estão acostumados a rasgar a Constituição, rasga mais uma vez e deixa a vaga em aberto, um senador a mais ou a menos não faz falta nenhuma, eles não fazem nada mesmo!
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