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MONITORAMENTO

Bombeiros combate 8 incêndios florestais em MT nesta quarta

Outros dois foram extintos pela corporação

Da Redação

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) extinguiu, nas últimas 24 horas, três incêndios florestais e segue atuando, nesta quarta-feira (13.8), no combate a outros oito focos ativos em diferentes regiões do estado.

Os incêndios extintos foram registrados nos municípios de Santo Antônio de Leverger, Tabaporã e Lucas do Rio Verde. Neste último, aproximadamente 3 mil litros de água foram utilizados para a completa extinção das chamas.

Já em Santo Antônio de Leverger, o incêndio florestal foi extinto no Morro de Santo Antônio, próximo a comunidade de Morrinhos. O combate foi iniciado hoje, logo quando o foco de calor foi identificado. Rapidamente, os bombeiros atuaram com o uso de sopradores, mochilas costais, kits de combate e viaturas, além do apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA).

Foram empregados cerca de 6 mil litros de água para a extinção rápida do incêndio florestal. Além dessa ação, as equipes continuam com o combate aos incêndios florestais nos municípios de Colniza, Água Boa, Santa Terezinha, Torixoréu, Novo Mundo, Querência, Nossa Senhora do Livramento e em Chapada dos Guimarães.

Em Colniza, as equipes estão em operação há três dias. Já em Água Boa, Santa Terezinha e Torixoréu, os trabalhos foram iniciados na terça-feira (12.8), contando com reforço de máquinas pesadas e caminhão-pipa, especialmente em Água Boa.

Em Nossa Senhora do Livramento, os bombeiros seguem atuando e já foram utilizados aproximadamente 5 mil litros de água para o controle das chamas. Em todos os municípios, as equipes permanecem em campo de forma ininterrupta, com foco na contenção dos incêndios e na preservação de vidas, do meio ambiente e de propriedades rurais.

Fiscalização e Monitoramento

O Corpo de Bombeiros Militar também realiza o monitoramento de 24 focos de calor ativos em todo o estado. Desse total, nove são incêndios florestais, sendo quatro em terras indígenas. Outros 15 focos restantes correspondem a queimadas irregulares.

As ocorrências em terras indígenas incluem: dois na Terra Indígena Capoto/Jarina em Peixoto de Azevedo; um foco na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande em Poxoréu; um foco na Terra Indígena Nambikwara, em Comodoro.

Por serem áreas indígenas, o combate deve ser feito por órgãos do Governo Federal, já que o Estado não possui autorização para atuar. Até o momento, o Corpo de Bombeiros não foi acionado.

Já os outros 15 focos de calor ocorrem em diversas regiões do Estado, resultantes do uso irregular do fogo, e estão sendo fiscalizados no âmbito da Operação Infravermelho, cujo monitoramento é realizado a partir da Sala de Situação Central, instalada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá.

Com apoio de imagens de satélite e outras tecnologias, a operação tem como objetivo identificar de forma antecipada áreas com risco de incêndio florestal ou onde o fogo já tenha sido iniciado de maneira ilegal, atuando tanto na prevenção quanto na responsabilização dos infratores.

Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 102 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 60 estão na Amazônia e 42 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

É importante destacar que um foco de calor isolado não caracteriza, por si só, um incêndio florestal. No entanto, um incêndio florestal geralmente envolve o acúmulo de diversos focos de calor em uma mesma área.

Proibição do uso do fogo

O CBMMT reforça o alerta à população sobre a proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. De 1º de junho até 31 de dezembro está proibido o uso do fogo no Pantanal. Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período proibitivo teve início em 1º de julho e vai até 30 de novembro.

Já nas áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano. Em caso de qualquer indício de incêndio florestal no bioma, a orientação é que a denúncia seja feita imediatamente pelos números 193 ou 190.





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