Cidades Sexta-Feira, 07 de Fevereiro de 2025, 17h:52 | Atualizado:

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MODAL PARADO

Consórcio que ficou em 2º lugar deve assumir obras do BRT em Cuiabá e VG

Grupo de empresas deverá pegar a obra por R$ 500 mil a mais

G1-MT

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O consórcio que ficou em segundo lugar no processo de licitação deve assumir as obras do BRT, em Cuiabá e Várzea Grande, após o Governo de Mato Grosso ter rescindido o contrato com o consórcio construtor responsável pelas obras pelo não cumprimento no prazo acordado, na quarta-feira (5).

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), é um dever legal contratar a segunda colocada no processo licitatório. O Consórcio Mobilidade MT ficou em segundo lugar com R$ 480,5 milhões, mais de R$ 500 mil em comparação com o valor oferecido pelo Consórcio Construtor BRT Cuiabá, que teve o contrato rescindido.

O g1 questionou o Governo do Estado sobre o impacto financeiro aos cofres públicos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. 

Atraso

No dia 30 de janeiro, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, sugeriu ao governador a rescisão do contrato o Consórcio Construtor BRT, durante uma visita técnica às obras do modal. Segundo ele, "essas empresas que assumiram a obra definitivamente não tem condição de terminar".

No dia 13 de janeiro, o governador criticou o atraso das obras e culpou as empresas contratadas pela demora. A previsão era que as obras terminassem em outubro do ano passado.

Na mesma data, o consórcio emitiu uma nota alegando que as obras do BRT estão atrasadas por causa de disputas políticas do governo do estado com a Prefeitura de Cuiabá, inconsistências no edital de licitação, problemas no anteprojeto elaborado pelo estado e alterações no traçado.

Já a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informou que o modelo de contratação do BRT foi por meio do Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCI) e que, por isso, todo o detalhamento da obra e dos demais projetos são de responsabilidade da empresa contratada. A pasta afirmou ainda que notificou o Consórcio 50 vezes sobre assuntos relacionados às obras.

História se repete

Essa é a segunda vez que o Governo do Estado tenta implementar um novo modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. A principio, seria implementado o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

As obras do projeto de implantação do VLT custaram mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos do estado e foram marcadas por corrupção e entraves judiciais. Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo Ônibus de Transporte Rápido, o BRT.





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Comentários (5)

  • Cramulhão

    Sábado, 08 de Fevereiro de 2025, 10h54
  • Nossos políticos decidem mal. Obras são de governo, não de governadores. O metrô de São Paulo está em construção desde 1968 e novas estações estão sendo construídas. O de Paris desde 1898 também estão sendo construídas novas estações já contando com 219 km e mais de 300 estações. A briga entre MM e EP apenas demonstra o tamanho dos egos desses personagens, quando a obra não é deles, mas de Estado. De forma que não deveriam ser descontinuadas as obras do VLT, nem sequer discutidas já que era uma decisão de Estado. Tivesse prosseguido, após 13 anos, ainda que carregado de percalços, estaríamos avançando, talvez até terminando o projeto original. Hoje não temos nem VLT nem BRT, a um custo dobrado. A continuar assim brevemente veremos o anúncio de início das obras do trilheiro das diligências entre Vajú e Cuiabá. Nossos políticos decidem mal. Obras são de governo, não de governadores. O metrô de São Paulo está em construção desde 1968 e novas estações estão sendo construídas. O de Paris desde 1898 também sendo construídas novas estações já contando com 219 km e mais de 300 estações. A briga entre MM e EP apenas demonstra o tamanho dos egos desses personagens, quando a obra não é deles, mas de Estado. De forma que não deveriam ser descontinuadas as obras do VLT, nem sequer discutidas já que era uma decisão de Estado. Tivesse prosseguido, após 13 anos, ainda que carregado de percalços, estaríamos avançando, talvez até terminando o projeto original. Hoje não temos nem VLT nem BRT, a um custo dobrado. A continuar assim brevemente veremos o anúncio de início das obras do trilheiro de diligências entre Vajú e Cuiabá.
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  • Danie6

    Sábado, 08 de Fevereiro de 2025, 09h14
  • Saudade das grandes construtoras Odebrecht,Camargo Corrêa, Andrade gutierrez... e outras começava e terminava as obras
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  • Matias

    Sábado, 08 de Fevereiro de 2025, 07h48
  • Obra do Governador dO Mato Grosso
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  • Jocimar Nunes

    Sexta-Feira, 07 de Fevereiro de 2025, 19h14
  • Quantas vidas poderiam ser salvas se fosse investida na saúde do estado esse dinheiro? Quantas escolas ou creches poderiam ser construídas com todo esse dinheiro que já foi jogado fora com o vlt e agora com o brt. É triste e lamentável a forma desleixada como estão lidando com o dinheiro público.
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  • pobre sofrido

    Sexta-Feira, 07 de Fevereiro de 2025, 18h32
  • E a roubalheira continua dinheiro público indo embora
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