O empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente que matou com um tiro, supostamente acidental, a amiga Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, protocolou na 10º Vara Criminal de Cuiabá, um documento pedindo para que não seja indiciado pelo crime de homicídio culposo na morte da adolescente. O crime aconteceu no dia 12 de julho no condomínio Alphaville, em Cuiabá.
Através dos advogados Ulisses Rabaneda e Renan Serra, Cestari alegou que o promotor ou juiz não podem exigir que alguém seja indiciado pela autoridade policial. “O requerimento de indiciamento do investigado pelo suposto cometimento do crime de homicídio culposo, no seio dos autos de uma posse irregular de arma de fogo é descabido, pois o Ministério Público, assim como o Poder Judiciário, não detém legitimidade para imiscuir-se na discricionariedade privativa do delegado de polícia, a quem exclusivamente cabe a prática deste ato administrativo”.
A defesa pediu ainda que a mãe de Isabele, Patrícia Guimarães, não seja incluída como parte acusatória do inquérito. “Não se opõe a participação e acompanhamento de Patrícia na investigação do triste acidente que vitimou sua filha. Contudo, isso deve ocorrer nos autos correlatados, que apura o homicídio culposo, não nos presentes”, diz.
No documento, o Cestari ainda reclamou do valor de R$ 209 mil arbitrada na fiança. O empresário argumento estar passando por “necessidade” por conta da pandemia.
ENTENDA O CASO
Isabele foi atingida por um tiro supostamente acidental pela própria amiga no último dia 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá. Em seu depoimento, a autora do disparo afirmou que, ao derrubar a caixa plástica onde estavam as 2 pistolas, acabou se desequilibrando quando tentava recolhê-las uma delas com a mão direita ocorreu o disparo. A mãe da vítima, Patrícia Ramos, não acredita na tese.
Os peritos indicam que o disparo teria sido feito na vítima numa distância entre 10 e 50 centímetros. A perícia também encontrou na face de Isabele vestígios de pólvora da pistola.
Foram realizadas Buscas e Apreensões, com autorização judicial, a fim de localizar, apreender e preservar provas do crime. Foi realizada também perícia com aplicação de luminol para localizar possíveis manchas de sangue no local. Com esse agente químico (luminol), a perícia pode identificar, inclusive, manchas de sangue que eventualmente tenham sido limpas.
Estão sendo ouvidas todas as pessoas que estavam no momento bem como outras pessoas que possam contribuir com a investigação. As oitivas dos adolescentes são realizadas por depoimento especial.
Cpa
Sábado, 01 de Agosto de 2020, 17h47Joao
Sábado, 01 de Agosto de 2020, 17h12HELO
Sábado, 01 de Agosto de 2020, 15h20Simplesmente Pai
Sábado, 01 de Agosto de 2020, 15h00Paulo Martins
Sábado, 01 de Agosto de 2020, 13h46A?e?or de ESTAGI?RIO...
Sábado, 01 de Agosto de 2020, 12h46