Cidades Segunda-Feira, 31 de Março de 2014, 22h:28 | Atualizado:

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PERIGO NA MALHÇÃO

Fiscalização descobre falhas em 70% das academias de MT

 

DC

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Em Mato Grosso, 70% das academias fiscalizadas pelo Conselho Regional de Educação Física da 11ª Regional (Cref-MS/MT) apresentaram irregularidades, no ano passado. Além disso, três pessoas, duas delas na Grande Cuiabá e outra em Tangará da Serra, foram conduzidas para a delegacia de polícia por exercício ilegal da profissão nos últimos 12 meses. 

De acordo com o agente de orientação e fiscalização do Cref, Júlio Cesar Garcia, aproximadamente 400 academias foram inspecionadas e falta de registro, inexistência de profissional habilitado e até a presença de aparelhos deteriorados estão entre as principais irregularidades encontradas. 

Problemas como estes foram discutidos ontem em audiência pública na Câmara Municipal de Cuiabá. A iniciativa foi do vereador Allan Kardec (PT), que também é professor de educação física. “Existem vários professores não habilitados e não credenciados trabalhando com grupos de corrida e como personal trainner”, justificou. “Essas pessoas não habilitadas baixam o preço de mercado, mas o consumidor que contrata alguém que não é registrado sequer tem o direito de procurar o Procon”, acrescentou. 

No ano passado, a fiscalização do Cref andou mais de 35 mil quilômetros visitando os 30 maiores municípios do Estado, no ano passado. Presidente do Cref, professor Carlos Eilert que o trabalho levou, inclusive, a interdição de uma academia no município de Dom Aquino (172 quilômetros da capital). O estabelecimento já foi regularizado. 

“Nas academias é onde temos encontramos as maiores irregularidades porque há pessoas, que infelizmente, trabalha contra os profissionais que estão lá dentro. Essas pessoas ficam seis meses aprendendo musculação e depois querem trabalhar como personal trainner”, comentou. Detectadas as irregularidades, a academia é notificada e é aberto um processo administrativo, que é encaminhado para a Vigilância Sanitária (Visa), Procon e Ministério Público (MPE). 

Kardec destacou ainda que uma das carências do Estado é a ampliação do quadro de fiscais. “Em Mato Grosso, há apenas um fiscal e precisaríamos de no mínimo 20. Precisamos que o exercício legal da profissão seja fiscalizado para garantir a segurança dos usuários desses serviços”, frisou. Para exercer a atividade, além do diploma de nível superior é necessário ter o registro do Cref/MS-MT. 

Atualmente, um dos maiores anseios da classe é o desmembramento do Conselho Regional do Estado do vizinho Mato Grosso do Sul. “Há uma exigência do Conselho Federal de no mínimo 2.000 profissionais para a criação de um Conselho independente e, hoje, já temos mais de 3.400 profissionais”, frisou Eilert. A expectativa é que o desmembramento ocorra até o ano que vem com a criação do 15º Cref/MT. 

Carro – De acordo com informação postada no site do Conselho, o presidente Ubiratan Mello entregou no último dia 28 um carro para o presidente da Seccional MT, Carlos Eilert. O veículo será utilizado nas ações de fiscalização devendo maior agilidade em resposta às denúncias da população. 





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