Cidades Sexta-Feira, 25 de Outubro de 2024, 19h:30 | Atualizado:

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EFEITO DAS BETS

Funcionário que matou patrão para jogar no Tigrinho vira réu em MT

Denúncia foi recebida pelo juiz Marcos Faleiros

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da 4ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, aceitou a denúncia contra o pedreiro Gilvanio dos Santos, assassino confesso do empresário Mário Martello Júnior, morto no dia 31 de agosto de 2024 dentro de sua própria empresa, no Distrito Industrial, na Capital.

Na decisão, o juiz Marcos Faleiros determinou a realização de uma audiência de instrução e julgamento no dia 5 de dezembro de 2024. Gilvanio, de 27 anos de idade, responde por roubo praticado com violência que resultou na morte da vítima e ocultação de cadáver.

“Intimem-se as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela defesa, residente nesta comarca, para comparecerem ao ato. Caso seja necessário, expeça-se carta precatória para inquirição das testemunhas eventualmente residente fora da comarca”, determinou o magistrado.

Conforme investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC), uma testemunha viu Mário Martello Júnior e Gilvanio dos Santos discutindo no dia 30 de agosto de 2024, uma sexta-feira, quando o funcionário teria pego uma “barra de ferro” para intimidar o empresário. Em depoimento, o assassino confesso disse ter pedido demissão naquele dia.

Imagens de câmeras de monitoramento da Via Verde Reciclagem - de propriedade de Mário Martelo Júnior, localizada no Distrito Industrial -, mostram quando a vítima chegou na empresa no sábado (31 de agosto) por volta das 8h da manhã. Pouco depois, às 9h42, uma outra imagem mostra Gilvanio manobrando o veículo do patrão (um Fiat Pálio) dentro do estacionamento do estabelecimento.

Conforme a PJC, na imagem registrada às 9h42, Gilvanio já havia assassinado Mário Martello. Em depoimento, ele contou que foi até a empresa no sábado para “buscar suas coisas”, teve uma nova discussão com o empresário de 68 anos de idade, quando o empurrou e ele teria batido a cabeça, caindo desacordado.

Antes de utilizar um guincho manual para transportar Mário Martello a um local isolado do terreno da empresa, e enterrar seu corpo, Gilvanio roubou o telefone celular e o cartão do banco da vítima.

Para testar se o cartão não exigiria senha ao ser utilizado, Gilvanio entrou em contato com a sua esposa e pediu para utilizar a máquina de débitos da ex-companheira, conseguindo transferir pouco mais de R$ 1 mil para a conta dela.

Desse valor, Gilvanio pediu para transferir R$ 980 para usar no jogo online de apostas conhecido como “Tigrinho”. O corpo foi encontrado na empresa da vítima no dia 3 de setembro de 2024. Além dos gastos no cartão, o assassino confesso pediu dinheiro aos parentes da vítima utilizando o telefone celular roubado.

Antes de ser preso, também no dia 3 de setembro, Gilvanio ainda tomou cerveja e foi no cabeleireiro, pagando tudo pelo cartão roubado do empresário. Ele trabalhava há apenas 3 meses na Via Verde.





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