Cidades Terça-Feira, 25 de Fevereiro de 2014, 12h:27 | Atualizado:

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TERRA PERDIDA

Greve deixa 18 mil alunos sem aula em Várzea Grande

 

Da Redação

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Os professores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado. A paralisação completou uma semana nesta segunda-feira (24).

As principais reivindicações da categoria são a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários e revisão salarial. A decisão de permanecer em greve foi tomada durante uma assembleia geral da categoria realizada nesta segunda.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Subsede em Várzea Grande, Gilmar Soares, ainda não houve acordo com a Secretaria municipal de Educação quanto às principais reivindicações da categoria. “Na última vez em que sentamos com o secretário Jonas da Silva (Educação) e Ismael Alves (Governo), na última terça-feira, foi dito que a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) e o estudo de impacto já estavam nas mãos do prefeito, mas até agora nada foi definido”, revelou.

De acordo com Gilmar Soares, o piso atual é de R$ 906 e a categoria reivindica um salário de R$ 1.060. Além disso, a categoria cobra o pagamento de férias e a concessão de licença-prêmio.

A Secretaria de Educação de Várzea Grande disse que o secretário Jonas da Silva estava em reunião. No começo da greve, a assessoria informou que a pasta estaria trabalhando na elaboração de um possível acordo e que uma posição mais concreta deveria ser repassada ao sindicato dos professores. A assessoria não soube informar a porcentagem de professores e instituições de ensino que aderiram ao movimento. De acordo com o sindicato, no entanto, das 80 creches e escolas do município, 60 estão com as atividades suspensas desde o dia 17. Com isso, aproximadamente 18 mil alunos estão sem aula.

No dia 18, a Justiça determinou a volta imediata ao trabalho dos professores sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A decisão é do desembargador Carlos Alberto Alves Rocha, que considerou  a greve ilegal.  A determinação atende ao pedido feito pela prefeitura do município. Mesmo com a decisão da Justiça, o sindicato da categoria informou que a greve continua. Gilmar Soares Ferreira afirmou que não concorda com o fato de a greve ser considerada ilegal. “A categoria tem documentos que comprovam que a ilegalidade existe por parte da prefeitura, que não cumpre o que é acordado. Estamos há dois anos sem reajuste”, declarou.

No ano passado, os profissionais também entraram em greve com a alegação de que a prefeitura não teria cumprido os acordos assinados nas paralisações anteriores. Depois de 16 dias de paralisação, eles retomaram as atividades após reunião com o prefeito da cidade, Wallace Guimarães, e o secretário de Educação do município, Jonas da Silva.





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