O juiz João Filho de Almeida Portela, da 4ª Vara Criminal de Rondonópolis (214 km de Cuiabá), manteve a prisão temporária de Antenor Alberto de Matos Salomão, após audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (7). Ele é suspeito de ter participado da morte da bancária Leidiane Souza Lima em janeiro deste ano.
A vítima foi morta com um tiro na cabeça na frente de sua casa quando saia para trabalhar no último dia 27 de janeiro, no bairro Parque São Jorge. Conforme investigações da Polícia Civil, ela e o suspeito tinham uma filha de dois anos, fruto de um relacionamento extraconjugal de Antenor.
Em uma briga recente, o empresário teria xingado a mulher de “prostituta, vagabunda, biscate" entre outros palavrões, afirmando ainda que a situação não ficaria assim, pois ela não ficaria mais com a menina. O suspeito chegou a registrar um boletim de ocorrência, afirmando que teve uma filha na relação extraconjugal, mas quando foi pegar a criança, a mãe questionou sobre a situação do pagamento do convênio e outros assuntos.
O empresário foi preso na segunda-feira (6), em sua casa no bairro Cidade Alta, também em Rondonópolis, após cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar de Rondonópolis com base nas investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Antenor é marido de uma magistrada e o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) chegou a tentar estender ao empresário o foro privilegiado da esposa. O pedido foi negado pelo mesmo juiz que manteve sua prisão.
Ze ninguem
Quarta-Feira, 08 de Fevereiro de 2023, 15h00