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DANOS AMBIENTAIS

MP investiga lançamento de esgoto em parque de Cuiabá

Ministério Público do Estado instaurou um inquérito para apurar supostos danos ambientais no parque Mãe Bonifácia em Cuiabá

Da Redação

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O Ministério Público do Estado (MPMT) instaurou um inquérito para apurar indícios de danos ambientais no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá. Segundo uma investigação preliminar do órgão, o Córrego Mãe Bonifácia, que passa por dentro da área verde, estaria recebendo o lançamento de “esgoto in natura”.

O promotor Joelson de Campos Maciel assinou a portaria que oficializou o inquérito no último dia 12 de janeiro. Ele justificou a medida em razão do “teor das reclamações recebidas junto à Ouvidoria-Geral do Ministério Público do Estado de Mato Grosso acerca do lançamento de esgoto in natura no Córrego Mãe Bonifácia e afluentes, localizados no interior do Parque Estadual Mãe Bonifácia, nesta cidade”.

O membro do MPMT determinou que três entes distintos respondam pela eventual poluição do Córrego Mãe Bonifácia – o Governo do Estado, o Município de Cuiabá e a concessionária que fornece serviços de água e esgoto na Capital, a Águas Cuiabá.

Nesta fase inicial do inquérito, Joelson de Campos Maciel requisitou informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). Caso as irregularidades se confirmem, o promotor de Justiça pode ingressar com uma ação no Poder Judiciário.

O Parque Estadual Mãe Bonifácia foi inaugurado no ano 2000 e foi batizado com esse nome em homenagem a uma escrava (a própria Mãe Bonifácia), que auxiliava outros escravos que fugiam dos senhores de engenho da Capital, no século XIX. Apesar da história inspiradora, no entanto, pesquisadores divergem sobre a real existência da personagem.

 





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Comentários (4)

  • morador da morada do ouro

    Sexta-Feira, 15 de Janeiro de 2021, 17h20
  • veja tambem o esgoto lançado dentro do parque massairo okamura.
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  • Galileu

    Sexta-Feira, 15 de Janeiro de 2021, 16h54
  • Ao zeloso MP, a poluição do córrego Mãe Bonifácia, que deixa a água barrenta,vem do efluente de lavagem dos filtros e decantadores da ETA - I e ETA - II. Esse resíduo além de conter as impurezas retirada no processo de tratamento da água , tem também uma quantidade significativa de sulfato de aluminio ,cerca de 5100kg/dia usado no tratamento. A concessionária é obrigada a dar um destino adequado a esse resíduo. Cabe a Amaes cobrar esse serviço. Com certeza nunca foi cobrado. Dane-se o meio ambiente.
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  • JUCA

    Sexta-Feira, 15 de Janeiro de 2021, 13h51
  • DR.JOELSON DE CAMPOS MACIEL ...DÁ UMA OLHADA TAMBÉM NA APP ENTRE OS BAIRROS PARQUE GEÓRGIA E JARDIM GRAMADO QUE ESTÁ SENDO DEVASTADA E OCUPADA INDEVIDAMENTE POR MORADORES ATREVIDOS QUE JÁ POSSUEM CASA E ESTÃO MONTANDO VERDADEIRAS CHÁCARAS NO LOCAL.
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  • ZUQUE

    Sexta-Feira, 15 de Janeiro de 2021, 13h49
  • Dr.Joelson de Campos Maciel, aproveita e dá uma olhada no esgoto que vaza dentro do PARQUE ZÉ BOLOFLÔ no Coxipó.
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