O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio do Projeto Nosso Judiciário, continua sua missão de aproximar a Justiça da sociedade. Desta vez, os alunos do Ensino Médio da Escola Municipal de Educação Básica Professora Maria Dimpina Lobo Duarte, em Cuiabá, foram beneficiados com a uma importante ação educativa.

Também foram abordadas outras questões como crimes homofóbicos, raciais e o compartilhamento de informações vídeos inadequados, alertando sobre as consequências legais dessas ações. "Orientamos os jovens a não ameaçar ninguém, seja presencialmente ou pela internet. O bullying e o cyberbullying são crimes graves, que podem resultar em prisão, e precisamos conscientizar os jovens sobre o impacto dessas atitudes", afirmou Feguri.

Todos os participantes ganharam uma cartilha do projeto, contendo diversas informações sobre o sistema judiciário, intitulada “Como funcionam os Juizados Especais”. A iniciativa ganhou o público e tem sido um sucesso entre os alunos, que se mostram cada vez mais atentos à importância de respeitar as leis e os direitos dos outros. Gabriel Santos, aluno do 9º ano, compartilhou sua experiência.

"Hoje eu aprendi que temos nossos direitos, tanto lá fora quanto aqui dentro. Tudo o que eu aprendi hoje foi muito valioso para minha vida, tanto para o meu futuro quanto agora, para eu não cometer tantos erros que eu cometia antes. Hoje eu aprendi sobre o que pode acontecer dentro do Tribunal de Justiça. As pessoas sabem as suas punições, como podem ser presas ou multadas. Isso mostra que nossas atitudes têm uma consequência”, disse.

Já Paula Mendes, também do 9º ano, destacou o aprendizado sobre a gravidade do bullying. "Hoje eu aprendi que o bullying é crime e que nunca podemos cometer. Se você cometer bullying, as pessoas podem ficar mal ou até entrar em depressão. É crime e pode machucar as pessoas. Se você sofre bullying, não deve revidar, porque isso também é considerado bullying. As pessoas podem ficar muito mal e até deixar de ir à escola", observou a estudante.

Visão da escola sobre a ação

A coordenadora pedagógica da escola, Lucélia Heringer, avaliou positivamente a visita como uma oportunidade de resgatar valores importantes entre os estudantes. "Eu avalio como um resgate de valores, uma oportunidade para que eles se aproximem do conhecimento sobre o Poder Judiciário. Eles aprendem sobre temas como bullying, cyberbullying e omissão de socorro, mas sem o aprofundamento sobre as consequências. Quando o Poder Judiciário traz essa palestra para dentro das escolas, desperta nos estudantes a percepção de como os atos considerados crimes, podem ser prejudiciais, tanto do ponto de vista emocional quanto jurídico", explicou Lucélia.

Projeto em números

A visita à Escola Municipal de Educação Básica Professora Maria Dimpina Lobo Duarte beneficiou mais de 130 alunos do ensino médio. Com essa ação, o Nosso Judiciário já impactou um total de 34.150 estudantes ao longo de quase 11 anos de atividades. A unidade escolar visitada foi a 152ª desde o início do projeto.