Cidades Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 17h:55 | Atualizado:

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CASO JOCA

Por morte de cachorro, Defensoria pede condenação da Gol R$ em 10 milhões

Liminarmente, foi pedido o bloqueio do valor nas contas da empresa

LUÍZA VIEIRA
Da Redação

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Montagem Joca

 

A Defensoria Pública de Mato Grosso ingressou com uma ação na Justiça pedindo que a empresa Gol Linhas Aéreas e os quatro sócios proprietários sejam condenados ao pagamento de R$ 10 milhões de indenização por danos morais coletivos. O pedido tem como base a morte do cachorro, Joca, de 5 anos, da raça golden retriever, que morreu durante o transporte aéreo da GOLLOG, por confusão de destinos por parte da companhia aérea, no dia 22 de abril.

Conforme a ação, o cachorro deveria ter sido levado de São Paulo para Sinop (500 km de Cuiabá), mas foi colocado no avião errado e acabou sendo transportado para o Ceará. Diante do erro, ele precisou ser enviado de volta para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, mas em meio à viagem acabou morrendo. 

A defensoria chegou a anexar ao pedido provas de como o caso gerou repercussão nacional e debates nas redes sociais. Foram anexados trechos de entrevistas em programas globais como o Mais Você e reportagem especial no Fantástico, com o tutor de Joca, João Fantazzini, relatando como tudo aconteceu. Com isso, a situação criou um sentimento de descrédito e insegurança jurídica prejudiciais ao setor de viagens e turismo, além de grande angústia para todos aqueles consumidores que possuem viagens planejadas ou que pretendem fruir deste tipo de serviço. 

“Inegável, portanto, a importância social do deslinde do caso, bem como a necessidade de repressão à conduta lesiva praticada pela empresa Gol Linhas Aéreas no mercado de consumo, com a garantia efetiva dos direitos assegurados pelo ordenamento jurídico aos consumidores”, diz trecho do texto da petição assinada pelo defensor público, Willian Felipe Camargo Zuquetti, do Núcleo da Defensoria de Chapada dos Guimarães. 

A defensoria cita ainda, que a nível estadual, o “caso Joca”, rendeu um protesto no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, onde tutores pediram por justiça pela morte do cão e mais responsabilidade por parte das companhias aéreas no transporte de animais, que hoje são tratados como membros nas famílias.

cao joca

 

Com isso, no mérito, a defensoria pede que a Gol seja condenada ao pagamento de indenização, a título de danos morais coletivos, em quantia não inferior a R$ 10 milhões. Requer ainda que seja feito o bloqueio judicial do valor de R$ 10 milhões nas contas da empresa para evitar inadimplência por parte da companhia. 

Liminarmente, a Defensoria pede que seja suspenso por prazo indeterminado todo o transporte de animais pela GOLLOG, até que seja apresentado relatório detalhado da falha que levou à morte do Joca, assim como protocolo de segurança, que passará a ser adotado em caso de retorno da atividade. 

Após a repercussão do caso, a companhia aérea informou que suspendeu por 30 dias o transporte de animais no porão da GOLLOG. Os clientes que já contrataram os serviços poderão solicitar o reembolso ou adiar a viagem. Já os pets de pequeno porte podem ser levados, como de costume, nas cabines dos aviões. “Percebe-se, então, que de forma abrupta e com pouca antecedência quanto à data das viagens amplamente comercializadas, a Gol informou, por meio de comunicado em seu sítio eletrônico, que não cumpriria com as obrigações assumidas nos negócios jurídicos firmados por ela com milhares de consumidores”.

A ação foi foi protocolada nesta segunda-feira (6) e distribuída à Vara Especializada em Ações Coletivas. 

 





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Comentários (13)

  • julio

    Terça-Feira, 07 de Maio de 2024, 08h43
  • Quanto será que foi o valor solicitado também de indenização no caso do avião legacy que causou o acidente com a gol, foi assim igual o de peixoto, defensoria ta meio fora da casinha.
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  • Helcio

    Terça-Feira, 07 de Maio de 2024, 08h08
  • Literalmente é o poste mijando no cachorro!!!
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  • JOSEH

    Terça-Feira, 07 de Maio de 2024, 07h38
  • Joca Tercioty
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  • Eloi Wanderley

    Terça-Feira, 07 de Maio de 2024, 06h40
  • A Defensoria Pública de MT, solicitou a empresa aerea o pagamento de uma indenizaçao de 10,000,000.00 (dez milhões) de reais em favor do proprietario do cachorro Joca, enquanto isso o Ministério Público de MT, solicitou o pagamento de 2,000,000.00 (dois milhões) em favor dos familiares das vitimas , que foram mortas em Peixoto de Azevedo/MT, e deixou um padre ferido, por Ines Gemilak e Bruno Gemilak, mãe e filho, respectivamente. CONCLUSÃO DA ÓPERA: Eita cachorrinho carissímo.
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  • carlos

    Terça-Feira, 07 de Maio de 2024, 06h15
  • acredito que a defensoria publica deveria se preocupar com os mais necessitados que estão passando fome, sem abrigo adequado e para que os juizes façam cumprir as sentenças proferidas quando o Estado nao as cumpre em nome dos menos desfavorecidos. Um Cão merece respeito e cuidados.
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  • JOSEH

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 23h27
  • Já vi cachorro caro de 5 mil, 10 milhões NÃO.
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  • Orlando Morango

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 22h21
  • Inaceitável essa ação da Defensoria. Só serve para inviabilizar economicamente a Gol e qualquer empresa aérea que queira se instalar neste país. Motoristas embriagados matam pessoas inocentes nas ruas e pagam miséria para sair da cadeia diante do dano que causaram. Quem assina essa ação é desconectado da realidade.
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  • Marcos

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 20h42
  • A defensoria morde uma parte da indenização? Só pode! Viajaram na maionese. Motorista atropela pessoas, paga uns 100 mil de fiança e tudo resolvido. Um cachorro vale mais que o próprio dono. Estão de brincadeira.
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  • Ricardo

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 20h23
  • Para um cachorro 10 milhões, para um parente vítima de descaso na saúde pública, "é matéria do MP". Parabéns!
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  • aloisio

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 19h11
  • A defensoria está no seu papel de fazer justiça, mas nós que somos do fundão temos dificuldade de entender certas ações da justiça. Por que tão rapidamente agiu para reparar a morte do cão e por que não age com o mesmo empenho para socorro às pessoas que permanecem na fila do osso no CPA. Qual é o critério? Por que é mais fácil defender um cão do que o cidadão que toda semana se submete à indignidade humana por uma sacolinha de osso? Talvez, Machado de Assis tenha a resposta.
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  • Ocuiabano

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 18h36
  • não é querer defender a Gol, mas a vida de um cachorro valer 10 milhões é de varia pessoas que sofreram homicídio principalmente em trânsito não valer nem 100 mil, é palhaçada isso turma!
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  • Rodrigo

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 18h25
  • Se fosse uma pessoa que tivesse morrido, não pederiam esse valor exorbitante a companhia aérea.
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  • contribuinte

    Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 18h04
  • Essa mona tá com tempo na defensoria, por isso não atendem os assistidos.
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