Professor da UFMT que matou gata será denunciado por vereador no MPE

 

O vereador por Cuiabá, Sargento Vidal (MDB) irá formalizar uma denúncia, nesta sexta-feira (19), junto ao Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) pedindo a designação de um membro especial para acompanhar o caso do professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Elias Alves de Andrade, de 74 anos, flagrado matando uma gata com golpes de machado. 

Defensor da causa animal há mais de 39 anos, Vidal fará uma live em suas redes sociais no sábado (20) às 9h da manha, para apresentar a documentação junto com sua assessoria jurídica. Ele enfatiza que a defesa da causa animal faz parte de sua missão de vida, e essa medida visa evitar cenas lamentáveis como a que ocorreu recentemente na cidade.

“Como defensor e em nome dos animais, não posso me calar diante de uma cena devastadora como essa, onde um animal é brutalmente morto em plena luz do dia. Por isso, vou representar o suspeito nos autos para que a Justiça seja feita e as investigações sejam concluídas”, declarou o vereador.

O CASO - Elias Alves de Andrade foi flagrado pelas câmeras de segurança de uma casa no bairro Jardim Califórnia, em Cuiabá matando o animal com um machado na última segunda-feira (15). As imagens mostram o professor segurando um machado. Ele persegue a gata branca que tentava se esconder do ataque embaixo de um carro estacionado.

O idoso bate a ferramenta no chão para assustar o animal, fazendo ele sair debaixo do veículo. A gata foge e segue em direção oposta, mas acaba retornando pela calçada. Então, o idoso lança com força o machado no animal, que fica agonizando. Posteriormente, com tranquilidade, o idoso pega o machado e vai embora. 

A gatinha tinha como tutora uma criança de 3 anos, diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e auxiliava no tratamento, segundo a família. Segundo a Polícia Civil, o crime contra animais domésticos, como cães e gatos, está previsto no Artigo 32 da Lei 9.605/98, o qual define pena de reclusão de dois a cinco anos e multa. O agressor segue sendo procurado.