Cidades Segunda-Feira, 02 de Agosto de 2021, 14h:06 | Atualizado:

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MARIA DA PENHA

Sargento da PM é denunciado por violência doméstica e perde arma em MT

Militar ficará sem arma por seis meses

WELINGTON SABINO
Da Redação

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Um policial militar de 55 anos, cuja patente é de 2º sargento, teve a posse de arma suspensa por seis meses, período em que também prevalecerá uma restrição ao porte de arma. Tal medida foi adotada em decorrência de um processo de violência doméstica no qual ele foi denunciado à Justiça.

E, como forma de evitar que o militar venha a matar ou tentar matar a vítima, foi determinado que ele não tenha acesso a qualquer arma de fogo por determinado período. O processo, que é sigiloso por envolver violência doméstica, tramita desde o dia 6 de maio deste ano na Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, sob o juiz Jeverson Luiz Quinteiro.

Agora, a Polícia Militar publicou um edital para notificar o sargento N.F.L, que atualmente faz parte da reserva remunerada com um salário superior aos R$ 10 mil, sobre as medidas protetivas decretadas pelo Poder Judiciário. O edital é assinado pelo tenente-coronel Wanderson da Silva Sá, diretor-adjunto de Gestão de Pessoas da Polícia Militar.

No documento, ele observa que o sargento já foi procurado em cinco diferentes endereços, dos quais três são em Cuiabá nos bairros Jardim Vitória e Jardim Florianópolis e outros dois ficam em Várzea Grande, nos bairros Jardim Eldorado e Jardim dos Cerrados. Porém, todas as tentativas de encontrar e notificar o militar, restaram fracassadas.

Conforme o documento, em todos esses locais o policial “não foi encontrado e ninguém soube do seu paradeiro, estando assim em lugar incerto e não sabido”. Dessa forma, o diretor adjunto de Gestão de Pessoas da Corporação fez a publicação no Diário Oficial do Estado (Iomat) para que o sargento se apresente ao Comando Geral da PM.  “Determino-o a comparecer no Quartel do Comando Geral, na Diretoria de Gestão de Pessoas, na Av. Historiador Rubens de Mendonça, 6.135, Novo Paraíso, Cuiabá-MT, no horário das 13h às 18h, fins de atualizar informações pessoais e realizar a troca do documento de identificação militar, conforme determinação judicial”, consta no edital com data do dia 9 de julho.

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

FOLHAMAX averiguou que o 3º sargento já foi processado por tentativa de homicídio numa ação penal que passou a tramitar em fevereiro de 1999 na 1ª Vara Criminal de Cuiabá contra ele e mais um réu. Naquela época, ele ainda era um soldado da Polícia Militar e agiu no dever de ofício ao abortar um suspeito que havia atirado contra um ônibus.

Em novembro de 2004 o militar foi pronunciado pelo juiz Adilson Polegato de Freitas para ser submetido ao Conselho de Sentença do Tribunal do Júri.  As vítimas da tentativa de homicídio foram dois homens. Consta nos autos que o motivo do crime foi o fato do réu ter efetuado o disparo contra um ônibus que fazia a linha Bordas da Chapada e, em decorrência, ter sido abordado por N. F.L, policial militar.  Uma dos homens apontados como “vítimas”, também era réu no processo, pois foi ele quem iniciou a confusão atirando contra um ônibus e depois contra o militar que o abordou.

O atirador alegou que o ônibus quase o atropelou e teria lhe tirado “uma fina” e por isso sacou uma arma e efetuou os disparos. Na sequência, ao ser abordado pelo policial sacou novamente a arma arma e efetuou vários disparos contra o então soldado que foi atingido por dois tiros. O militar revidou e também conseguiu acertar o suspeito com um golpe de faca.

O julgamento foi realizado no dia 22 de junho de 2010 e presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, ocasião em que o militar foi absolvido pelo Conselho de Sentença enquanto outro réu foi condenado a uma pena “simbólica” de um ano e seis meses de reclusão em regime aberto. O processo foi arquivado em julho de 2011.





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Comentários (3)

  • Luciano

    Segunda-Feira, 02 de Agosto de 2021, 20h40
  • Do PM quebrado vocês falam, do Vice governador que deu uns tapas na patroa nada...
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  • Missionário

    Segunda-Feira, 02 de Agosto de 2021, 16h37
  • Não se justifica a covardia da violência doméstica;agora desarmar um policial é ao mesmo tempo uma sentença de morte,dependendo do onde esse PM atuou!!
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  • José da Rocha Filho

    Segunda-Feira, 02 de Agosto de 2021, 16h18
  • Sargento não tem patente. Sargento tem graduação.
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