Cidades Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 11h:28 | Atualizado:

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USO DA ÁGUA

Sema propõe medidas para minimizar seca bacia do Paraguai

 

Da Redação

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) irá encaminhar ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos uma proposta de resolução com medidas adicionais para o enfrentamento da situação crítica de escassez dos recursos hídricos na região hidrográfica do Paraguai. 

A proposta da Sema tem caráter complementar à Resolução 195 da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), divulgada na segunda-feira (13), após reunião extraordinária para tratar sobre o assunto. O documento tem vigência até 31 de outubro, quando termina o período de seca na região, e impõe uma série de condições especiais para o uso da água em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

Para minimizar o impacto da escassez de água, a Sema propõe que as solicitações de outorga que tenham como objetivo o abastecimento humano e a dessedentação animal, nos municípios atingidos pela crise hídrica, sejam priorizadas para análise. Ainda, a possibilidade de rever outorgas que envolvam grande volume de água, caso seja necessário, para garantir os usos múltiplos dos recursos hídricos.

A secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, ressalta que o Estado tem atuado de modo cooperado e integrado com o Governo Federal, e que tanto Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul têm acompanhado as reuniões da ANA, e seguem monitorando a situação da crise hídrica na região.

"Estamos propondo medidas adicionas àquelas definidas pela ANA, buscando mitigar os efeitos da escassez hídrica na Bacia do Paraguai. Vamos continuar com o monitoramento na Sala de Situação, e, se for necessário, iremos adotar outras medidas mitigadoras", afirma a secretária.

Situação preocupante - O nível d’água do rio Paraguai, em abril de deste ano, atingiu o pior valor histórico observado em algumas estações de monitoramento ao longo de sua calha principal. A situação desfavorável pode resultar em impactos no uso da água, sobretudo em captações para abastecimento de água – especialmente em Cuiabá e Corumbá (MS), além de dificultar e até inviabilizar a navegação, reduzir o potencial do aproveitamento hidrelétrico a fio d’água e comprometer atividades de pesca, turismo e lazer.

 





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Comentários (4)

  • analista social

    Quinta-Feira, 16 de Maio de 2024, 08h35
  • a marca da gestão ambiental do atual governo estadual é sua agenda anti-ambiental e a porteira aberta para a boiada passar através das leis ambientais retalhadas para beneficiar o agronegócio e o sucateamento da fiscalização e monitoramento ambiental. ninguém acredita mais nas propagandas enganosas da atual gestão da sema.
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  • Quais são as propostas?

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 17h04
  • Colocar mais gado e plantar arroz no pantanal? Construir algumas centrais hidrelétricas? Fechar o IBAMA e o ICMBio? Abrir garimpos? Pq é só isso que esse governozinho da turma >>>>que tem dinheiro e quer sempre mais não importa como<<< sabe fazer.
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  • Nelson

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 16h21
  • Tem um dreno imenso em Itiquira perto da usina do Salto que parece um rio. É muita água sendo retirada das áreas de pantanal para favorecer grandes fazendeiros. E a SEMA tem escritório em Rondonópolis mas não vai fiscalizar
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  • Paulo

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 12h45
  • E essa Sema sabe o que é preservar o meio ambiente?, prosopopéia para acalentar ruminantes.
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