Cidades Quarta-Feira, 02 de Outubro de 2024, 21h:44 | Atualizado:

Quarta-Feira, 02 de Outubro de 2024, 21h:44 | Atualizado:

THE MONEY

STJ mantém prisão de dono de farmácias ligado ao CV de MT

Operação teve 33 alvos em março deste ano

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Follow The Money

 

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão preventiva do empresário Paulo Henrique Bonini, preso durante a deflagração da Operação Follow The Money, em março deste ano. A investigação mirou um esquema de lavagem de dinheiro de integrantes do Comando Vermelho e teve 33 alvos no total.

As investigações começaram após a apreensão, em 2022, de 400 tabletes de maconha, em Sinop, droga que estava localizada em uma propriedade na zona rural da cidade. A polícia investigou o locatário da chácara, Leonardo Fantinato Silveira, e por meio dele identificou os outros suspeitos.

No curso das investigações foram apreendidas armas de fogo com outra suspeita e identificadas transferências de altos valores em dinheiro, feitas por outros envolvidos no esquema. Foi então identificado um esquema de lavagem de dinheiro que utilizava empresas fantasmas e reais que eram utilizadas pela organização criminosa para dar licitude aos recursos. 

Uma dessas empresas era a farmácia que pertencia a Paulo Henrique Bonini, localizada no bairro Tijucal, em Cuiabá. Ela teve suas atividades suspensas por conta da operação e os medicamentos apreendidos, avaliados em aproximadamente R$ 190 mil, foram doados para a Secretaria Municipal de Saúde. 

No habeas corpus, a defesa de Paulo Henrique Bonini pedia a revogação da prisão preventiva ou seu relaxamento, apontando que a simples acusação de que o empresário seria integrante de uma organização criminosa não seria motivo suficiente para justificar a manutenção da medida. A tese, no entanto, foi negada pelo ministro. 

“Isso se dá porque, em princípio, o decreto prisional encontra amparo na jurisprudência desta Corte no sentido de que se justifica a decretação de prisão de membros de grupo criminoso como forma de interromper suas atividades”, pontuou o ministro na decisão.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet