Em depoimento prestado à Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o empresário Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, acusou o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira infanto-juvenil Everton Fagundes Pereira, de 46 anos, conhecido como “Boi”, de extorsão na divisão dos bens em decorrência da separação com a esposa com quem tem uma filha. Boi foi morto a tiros por Idirley dentro de uma Amarok na avenida Dr. Hélio Ribeiro, em Cuiabá, na noite da última sexta-feira (11).
O empresário, que estava foragido desde quinta-feira, se entregou nesta segunda-feira (14). As informações preliminares apontam que, durante o interrogatório, Idirley afirmou estar em processo de partilha de bens com a ex-esposa e que vinha sendo extorquido por Boi, que, segundo o suspeito, seria o "intermediador" da partilha.
Algemado, o empresário e alguns policias civis foram até um córrego na região do Residencial Paiaguas, em Cuiabá, para procurar a arma usada no crime. O suspeito disse que teria escondido a arma no local.
No entanto, durante as buscas o armamento não foi localizado. A PC suspeita que ele esteja mentindo sobre ter dispensado a arma naquela região e existe a suspeita de que ele teria alugado a pistola.
O suspeito ainda disse que só se arrepende do crime porque tem uma filha e descartou qualquer motivação passional. "Eu estava sendo extorquido por conta dos bens. Ele se dizia intermediador. Me arrependo por causa da minha filha e não tem nada de passional", disse o suspeito em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde. Também negou crime passional.
A Polícia Civil vai ouvir a ex-esposa do empresário para verificar essa versão de partilha de bens.
"Não quer dizer que a Polícia Civil via acreditar nessa versão. Por óbvio, não vamos ouvir a ex-esposa para checar essas informações e outras pessoas que saibam do acontecido que prestem esclarecimento para revelar se essa mulher sofrendo violência doméstica até porque ela tinha uma medida protetiva em desfavor dele", informou o delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Idirley teria sequestrado Boi na noite da última quinta-feira (11), por suspeitar que o atleta estaria se relacionando com a ex-esposa do suspeito. O Poder Judiciário já havia decretado a prisão do autor do crime, a pedido da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do assassinato.
Com 1,97 m de altura, “Boi” atuou em times profissionais no Brasil, Espanha, Argentina e Japão, encerrando sua carreira em Cuiabá. O ex-atleta foi sequestrado por Idirley, que, segundo investigações preliminares, teria cometido o crime por motivos passionais.
Conforme boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma equipe patrulhava as imediações do Posto Bom Clima, em Cuiabá, quando visualizou um acidente de trânsito envolvendo duas caminhonetes — uma Volkswagen Amarok (que é do empresário) e uma Ford F-350.
Ao se aproximar, a equipe percebeu que o condutor da Amarok estava ferido. Ainda segundo o boletim, uma mulher foi até a delegacia relatando que seu ex-esposo teria sequestrado seu "amigo", Everton Fagundes Pereira.
luis
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 14h56Do Primeiro Mundo
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 14h39Vitor Hugo Rodrigues
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