Secopa
O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande amplia a frente de serviço relacionada à implantação da via permanente, para passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Capital mato-grossense. Depois do viaduto ferroviário do Aeroporto é a vez do viaduto rodoferroviário da UFMT, batizado de Jornalista Clóvis Roberto, que recebe o trilho grooved. A atividade já estava prevista no cronograma de execução dessa Obra de Arte Especial (OAE) e aproveita a mão de obra responsável por esse serviço até que mais frentes sejam liberadas em Várzea Grande, para dar sequência à execução da via permanente.
As atividades no elevado da UFMT começaram na quarta-feira (26), com os preparativos para a implantação da via permanente, que inclui transporte e separação de materiais como ferragens, pórticos de posicionamento, formas e demais equipamentos para solda dos trilhos. Os trilhos foram levados do pátio de preparação em Várzea Grande já prontos (com película elec e as borrachas de envelopamento) para serem colocados na estrutura que receberá o concreto.
No local também está sendo usado um guindaste para fazer o içamento dos trilhos, que são colocados na posição definida em projeto. Depois que os trilhos são colocados sobre a armação de ferro eles são alinhados e nivelados. Já com as formas travadas, as linhas recebem o concreto.
Vale lembrar que a instalação dos trilhos na via permanente obedece a uma sequência de trabalho, e dependendo da atividade, como içamento dos trilhos e a concretagem da estrutura, é possível que seja necessário realizar bloqueios pontuais e provisórios no trânsito sobre o viaduto. A equipe de engenharia de tráfego do Consórcio, juntamente com a da Secopa-MT, estuda todas as alternativas para reduzir ao máximo os impactos no trânsito.
A expectativa é que a instalação dos trilhos no viaduto seja executada ao longo de três semanas, que serão sucedidas pela instalação de dutos e caixas para os sistemas de telecomunicação e de energia.
Viaduto UFMT – O elevado terá 428 metros de comprimento e foi construído sobre os entroncamentos das avenidas Brasília, Tancredo Neves, Fernando Corrêa da Costa e a via de acesso ao campus da UFMT. É constituído de duas faixas de circulação por sentido para o tráfego geral – já liberadas para uso da população – e a via permanente do VLT.
O Consórcio VLT trabalha também na parte inferior do viaduto, onde começou a execução dos pontilhões que vão sustentar a rotatória para acesso à Avenida Parque do Barbado, Tancredo Neves e ao campus da UFMT. Os trabalhos continuam com as vigas travessas, cimbramento, tabuleiro, entre outras.
Via permanente – A instalação dos trilhos é uma das etapas da construção da via permanente, que é composta ainda por todo um sistema de controle, de dutos e infraestrutura para passagem das redes referentes à telecomunicação, para o funcionamento do VLT.
Essa infraestrutura abrigará os cabos de fibra ótica das operadoras de Telecom, que foi remanejada das calçadas para a via permanente. Também compõe a via a rede aérea de alimentação energética do VLT, que contará com postes (catenárias). As atividades referentes a esta estrutura estão sendo realizadas simultaneamente às civis.
Marilson
Sábado, 08 de Março de 2014, 02h14