Cidades Sábado, 09 de Abril de 2016, 07h:43 | Atualizado:

Sábado, 09 de Abril de 2016, 07h:43 | Atualizado:

TREM CUIABANO

VLT será mais lento do que ônibus, conclui auditoria

 

WELINGTON SABINO
Gazeta Digital

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Quando o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) for concluído, num prazo ainda incerto, poderá não ser tão vantajoso para os usuários do transporte público em Cuiabá e Várzea Grande no tocante à rapidez. O motivo é que o passageiro que optar por ir de ônibus chegará ao seu destino final primeiro do que aquele que escolher o VLT. A constatação faz parte do estudo realizado pela empresa KPMG, cujo relatório final, foi apresentado nesta quinta-feira (7) pelo governo de Mato Grosso.

Ao apresentar os dados contidos no relatório sobre a viabilidade técnica de levar adiante as obras do VLT paralisadas há 1 ano, o secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, destacou que conforme o estudo apontou, o trem de superfície se deslocará numa velocidade média entre 22 e 24 Km por hora ao passo que o mesmo relatório detectou que os ônibus do transporte coletivo trafegam numa velocidade média entre 23 e 25 Km/h.

No total, serão 22 quilômetros a serrem percorridos em 2 eixos ligando Várzea Grande, do Aeroporto Marechal Rondon à região do CPA, em Cuiabá e outro que vai interligar o centro da capital à região do Coxipó. O estudo também apontou que não é viável o Estado encurtar o trajeto e finalizar apenas um dos eixos, pois nesse caso, o aporte financeiro de R$ 37,5 milhões mensais que terá que ser feito pelo Estado não seria reduzido. O valor foi calculado com base numa tarifa única e a integração do VLT com ônibus de Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme o relatório da KPMG, quando estiver em operação, o VLT deverá demorar cerca de 95 minutos para ir e voltar do Porto ao CPA enquanto o trecho do Porto ao Coxipó será percorrido em 68 minutos (ida e volta). “Se a pessoa for de ônibus chegará chegará mais rápido que o VLT”, ressaltou Chiletto ao contrapor, no entanto, que na questão de conforto, como ar condicionado e um ambiente espaçoso o VLT leva vantagem por ser um modal de transporte moderno.

A linha 1 será operada com 16 vagões enquanto a linha 2 usará 12 vagões totalizando 28. Outros 3 vagões ficarão de reserva para substituição em caso de alguma necessidade totalizando 31 vagões. Dessa forma, os 9 vagões comprados a mais não terão serventia ao Estado e o governo ainda estuda o que fazer com eles. Uma das possibilidades é negociar com o Ministério das Cidades para ceder os vagões para utilização em projetos de outros estados e em contrapartida receber recursos financeiros para auxiliar na conclusão do VLT.

Futuro incerto

A consultoria da empresa KPMG também fez uma estimativa da demanda do VLT e apontou que o número de pessoas que vão usar apenas o VLT não deve crescer significativamente em 30 anos. Em 2015, mostra o relatório, 2015, seriam 6.319.503 passageiros ao ano. Num cenário projetado para 2045 esse número passaria para 6.7 mil usuários ao ano. Por outro lado, o estudo concluiu que as pessoas que vão utilizar apenas o ônibus como meio de transporte crescerá em torno de 70% em 30 anos. Em um cenário de integração entre ônibus e VLT esse crescimento será de apenas 2,7%.

 





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Comentários (3)

  • Dit?o

    Sábado, 09 de Abril de 2016, 11h05
  • Pedro Taques faz de tudo para queimar o VLT, ele é patrocinado pelo Aldo Locateli dono de posto de combustível e precisa vender óleo diesel para os ônibus. Que vergonha desse governo.
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  • bernardo gil

    Sábado, 09 de Abril de 2016, 09h48
  • No tocante ao dito "futuro incerto", gostaria, se não for pedir muito, que esses que elaboraram o tal estudo, me indicassem as seis dezenas da megasena, pois, fazem um exercício de futurologia sem base científica. Brasília, segundo os futurólogos da época, deveria, em 2020, ter 1,5 milhão de habitantes. Estamos em 2016 e a capital federal já tem 2,9 milhões de pessoas. Futurólogos, kkkk!
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  • Tadeu

    Sábado, 09 de Abril de 2016, 09h46
  • Olha a demonização do vlt
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