Curiosidades Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2019, 09h:27 | Atualizado:

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"AVISEI QUE IA SUMIR"

Regina Casé abre mão de programa para fazer 'Amor de mãe'

 

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Joao Pedro Januario / Divulg

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Dezoito anos separam “As filhas da mãe” de “Amor de mãe”. Na novela com pegada cômica de Silvio de Abreu, exibida pela Globo na faixa das 19h em 2001/2002, Regina Casé era Rosalva, mulher que tinha quatro filhos, era traída pelo marido e via a vida revirada ao se descobrir filha bastarda e, por isso, herdeira de um ricaço. A partir de hoje, no horário nobre da emissora, a consagrada apresentadora traz à tona de volta sua porção atriz com Lurdes, uma das três protagonistas da novela dramática de Manuela Dias. Também mãe amorosa de quatro, a potiguar tem um dos filhos vendido pelo marido para um traficante de crianças do Rio, e parte com os outros três para a cidade, numa busca desenfreada pelo pequeno. Na viagem, ainda encontra uma bebê recém-nascida abandonada na estrada e a adota.

— Lurdes é uma mulher como a maioria das brasileiras, nordestinas principalmente: sua vida é trabalhar e defender seus filhos. Ela tenta dar a eles dignidade, princípios, exemplos de honestidade. Acho que esta personagem não pode ter nenhum momento racional. Ela é só emoção e coração — analisa Regina, adiantando: — Essa novela é uma surra de emoção. Não sei como vocês vão aguentar...

A atriz conta que tinha muita saudade de voltar a atuar, mas para ter coragem de deixar de viajar pelo país e trabalhar como apresentadora, precisava lhe aparecer uma personagem desta grandeza:

— Olha que bacana para uma atriz: eu leio uma cena e já fico ansiosa para gravar logo porque quero ver aquilo acontecer. O texto da Manuela, a fotografia do Walter Carvalho, a direção artística do José Luiz Villamarim... É tudo o que eu sempre quis. A ficção, atualmente, é uma maneira mais suave, doce, para conversar com as pessoas. Elas estão muito arredias, não conseguem se ouvir. Por meio da emoção e do amor de mãe, contando com a minha atuação, acho que é mais fácil ser uma ponte entre as diferenças, algo que sempre fiz.

Mãe de Benedita, de 30 anos, e de Roque, de 6, Regina diz que tem mais em comum com sua nova personagem, além do fato de ter adotado o ais novo:

— Temos o defeito da superproteção. Sempre digo que amor de mãe é uma droga poderosíssima, com que você vê e sente coisas que não existiam antes. Ser mãe por adoção é um contato direto com o mistério, é como colocar um plug no sagrado. Eu não conhecia Roque num dia e, no outro, eu o amava tanto quanto amo Benedita. Achava que seria uma construção, mas não. É um troço estranho que vem de um lugar maluco.

Desconstrução

Dedicação ao trabalho

Também avó de Brás, de 2 anos, Regina deixou a família preparada para sua ausência durante a novela: “Vai ser brabo, já tem sido, mas me programei muito. Eu estava com um novo programa engatilhado para entrar no ar em outubro de 2018, quando fui convidada para a novela. Fiz esta escolha, quis me dedicar, e avisei em casa que iria sumir”.

Sem vaidades

Na pele de Lurdes, Regina surge na telinha sem vaidades: “Para se jogar em cena sem maquiagem e sem pentear o cabelo, tenho que ter confiança em quem me cerca (risos)”.

Preconceito

Há quem já compare Lurdes à personagem de Regina no aclamado filme “Que horas ela volta?: “Eu não tento fugir da Val, apesar de quem acha o sotaque igual. É mais um preconceito a desconstruir: por que todo rico ou sulista é diferente e todo pobre ou nordestino é igual? Precisamos repensar essa ideia!”.

 





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