Economia Domingo, 15 de Maio de 2022, 18h:55 | Atualizado:

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MARKETING MULTINÍVEL

Advogado de MT move ação contra "pirâmide financeira"

Multiclick Brasil é investigada em diversos estados brasileiros

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A 11ª Vara Cível de Cuiabá intimou a Multiclick Brasil, empresa investigada por “pirâmide financeira” em vários estados brasileiros, para responder a um processo de um homem vítima de um golpe da organização, que diz atuar no setor de “marketing multinível”. O processo tramita no Poder Judiciário Estadual desde 2015, há sete anos.

Em despacho publicado nesta sexta-feira (13), a 11ª Vara Cível de Cuiabá deu 15 dias para a Multiclick Brasil responder ao processo, sob pena de ser julgada “à revelia”. O suposto prejuízo da vítima do golpe, um advogado, foi de R$ 35,7 mil.

“Não sendo contestada a ação, o réu será considerado revel e presumir­-se-­ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados pela parte autora. Os prazos contra o revel que não tenha advogado constituído nos autos contarão da data da publicação do ato no Diário de Justiça Eletrônico”, diz trecho do processo.

A Multiclick Brasil foi uma empresa com sede em Itajaí (SC), que encontra-se inapta para atividade no mercado por “omissão de declarações” à Receita Federal. No ano de 2013, ela sofreu uma denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), mas também responde a processos em São Paulo, Santa Catarina e também em Mato Grosso.

Quando a fraude ganhou as manchetes, em 2013, o presidente da organização, Wagner Alves, admitiu a existência de pessoas ligadas a organização que eram “corruptas”, e pediu “paciência” às vítimas dos golpes. Na época, a empresa tinha mais de 300 mil associados, e se apresentava como “divulgadora” de publicidade na internet, além de comercializar produtos.

A pirâmide financeira é conhecida como um esquema que consiste na promessa rendimentos virtualmente impossíveis sobre recursos que são investidos por pessoas, na venda fictícia de produtos ou serviços. Para tanto, outras pessoas são cooptadas para também realizar o investimento, num processo em que cada componente do bando é responsável por arregimentar o maior número de vítimas possíveis. O dinheiro empregado é distribuído aos integrantes do esquema, de baixo para cima, dependendo da “hierarquia” do bando.





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