Economia Segunda-Feira, 09 de Junho de 2025, 19h:25 | Atualizado:

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GRÃOS DE AREIA

Caminhonetes e gado de quadrilha da soja com areia serão leiloados em MT

Ao todo, 14 membros da quadrilha forma condenados

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, solicitou um relatório à autoridade policial dos bens apreendidos dos réus da operação “Grãos de Areia”, condenados no início de 2025 pelo desvio de cargas de commodities em Mato Grosso. Em despacho da última sexta-feira (6) o magistrado lembrou que a sentença - que condenou 14 pessoas em fevereiro deste ano a penas que variam entre 4 e 7 anos de prisão -, também determinou o leilão de bens apreendidos.

Na sentença, foi revelado que duas caminhonetes Toyota Hilux, uma caminhonete Chevrolet S10, uma SUV Toyota SW4, um Toyota Corola, um Fiat Mobi, uma motocicleta Honda CB 1000R, além de 99 cabeças de gado, deveriam estar em posse das autoridades.

O magistrado solicitou um relatório detalhado sobre os bens antes de enviá-los a leilão, contendo as informações sobre quais bens foram apreendidos e informando a sua localização, além de eventuais restituições.

“A fim de evitar o prosseguimento do incidente com relação a bens eventualmente não apreendidos, já restituídos ou acautelados, determino, de início, a expedição de ofício à autoridade policial para que forneça, no prazo de 5 dias, relatório circunstanciado da situação dos bens”, determinou o magistrado.

O processo é derivado da operação “Grãos de Areia” que identificou uma quadrilha em Mato Grosso especializada na “troca” de cargas de commodities por areia, que teriam movimentado R$ 22,5 milhões com os crimes.

As investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) revelam que o bando era formado por proprietários de empresas de transporte e logística, além de comerciantes de commodities do agronegócio – soja, farelo etc -, bem como funcionários da empresa de transporte e logística Rumo.

Segundo a PJC, as cargas de commodities eram transportadas em caminhões e descarregadas na empresa Rumo, em Rondonópolis (216 Km de Cuiabá), no início do ano de 2021. Funcionários da organização foram cooptados pela quadrilha para “facilitar” o recebimento e validação das cargas que já tinham sido substituídas por outros produtos, entre eles areia.

As forças de segurança realizaram apreensões de maquinários pesados, cavalos mecânicos, reboques, carros de luxo, caminhonetes, motos de 1.000 CC, e até barcos, dos membros da organização criminosa.





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