Economia Quinta-Feira, 06 de Junho de 2019, 13h:48 | Atualizado:

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CRISE

Com recuperação indefinida, loja de roupas declara autofalência em Cuiabá

Comércio de roupas do varejo sofreu um arresto da Justiça em 2018 que prejudicou ainda mais a situação da empresa

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A loja de venda de roupas "Central da Moda", da Capital, entrou com um pedido de “autofalência” na 1ª Vara Cível de Cuiabá do Tribunal de Justiça (TJ-MT). A organização vinha movendo uma ação de recuperação judicial no Poder Judiciário Estadual, porém, não conseguiu superar a crise financeira. A dívida é de R$ 1 milhão.

Segundo informações, o pedido de autofalência foi interposto pela organização no dia 2 de maio deste ano e está sob análise da juíza Anglizey Solivan de Oliveira, que atua na 1ª Vara Cível. Caso seja aceito pela Justiça, a autofalência deve seguir no sentido de “uniformizar” os credores da Central de Moda de modo que todos sejam proporcionalmente ressarcidos por seus créditos.

Além da crise nos negócios que atingiu a organização, um arresto judicial, executado em novembro de 2018, representou um duro golpe na Central da Moda. Um dos credores do comércio de varejo (Zuah Têxtil Ltda) interpôs uma ação no âmbito da recuperação judicial reclamando de um débito de R$ 266.754,00.

Entretanto, na decisão judicial que autorizou o arresto das roupas e vestimentas da Central da Moda para cobrir o débito, cerca de R$ 600.000,00 em produtos teriam sido “confiscados” pela Justiça – ou praticamente toda a loja, obrigando-a a fechar as portas por não ter o que vender.

Após a medida que prejudicou ainda mais o estabelecimento comercial em crise, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira chegou a determinar a devolução das vestimentas, porém, elas não foram devolvidas.

De acordo com o processo de recuperação judicial, a Central da Moda teria dívidas que giram em torno de R$ 1 milhão e alega que a crise no setor de vendas que acabou atingindo o negócio – um dos mais populares do Centro de Cuiabá.

Antes do pedido de autofalência, porém, a própria ação de recuperação judicial já corria risco de ser negada pela Justiça. Segundo os autos, o processo de recuperação poderia ser anulado em razão de supostas irregularidades na documentação contábil apresentada pela organização no período entre agosto de 2017 e julho de 2018.

 





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Comentários (1)

  • VENDEDOR

    Quinta-Feira, 06 de Junho de 2019, 16h35
  • KKKKKKK auto falência? isso é tudo que esses canalhas queriam, dizer que tem dívidas de um milhão é o mesmo que dizer que silval só roubou 100 mil reais, querem apostar que já já eles abrem uma nova loja em nome de algum laranja e bem estocada, e tudo limpinho limpinho, ai começará a safadeza de novo, trouxa é o representante que só pensa na sua comissão e vende fiado para uns tranqueiras desses. com certeza tem muito representante que não honram suas pastas e suas empresas, só pensam em seus bolsos e contribuem para que caloteiros continuem operando dando prejuízo para muitas indústrias, para o estado, e para funcionários que deixam de receber o que lhe é de direito. espero que os próprios funcionários denunciem quando eles abrirem uma nova loja assim quem é representante fica esperto e se vender estará vendendo consciente de que vai levar um tombo.
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