Economia Sexta-Feira, 20 de Agosto de 2021, 08h:20 | Atualizado:

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CRÉDITO

Estado será avalista de povos indígenas

 

Da Redação

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O governador Mauro Mendes destacou que haverá uma “atenção especial” aos povos indígenas no fundo garantidor que o Governo de Mato Grosso está criando para beneficiar pequenos, médios e microempresários do estado. O Governo será avalista para que os indígenas possam ter acesso a linhas de crédito. 

Mauro Mendes participou, na manhã desta quinta-feira (19.08), do Seminário Regional de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade, no Hotel Fazenda Mato Grosso, que visa promover o diálogo sobre perspectivas, ferramentas e instrumentos para o etnodesenvolvimento, com foco na abordagem econômica e de sustentabilidade socioambiental entre os indígenas, o Governo Federal, Estados, Municípios e a iniciativa privada.

O evento contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, além de ministros, senadores, deputados federais e estaduais, secretários de Estado e lideranças indígenas.

“Os povos indígenas querem ter respeito, querem trabalhar. E o que eles mais solicitam é internet, estradas, trabalhar, produzir e construir sua dignidade, construir o sustento da sua família”, afirmou.

De acordo com o governador, os povos indígenas ainda enfrentam muita dificuldade para obter empréstimos das instituições bancárias, situação que dificulta e emperra muitas etnias de conseguirem expandir a produção.  

“Os indígenas têm dificuldades gigantescas para conseguir crédito. Os marcos jurídicos precisam ser atualizados e isso depende do Congresso Nacional. Estamos construindo um fundo garantidor que vai deixar R$ 2 bilhões à disposição para pequenos, médios e microempresários. E vai ter um destaque especial, uma linha de crédito diferenciada para os povos indígenas, pois são essas ações que vão dar o futuro que queremos aos nossos irmãos”, pontuou.

O exemplo dos povos Parecis foi citado pelo governador como um “case” de sucesso, que mostra ser possível aos indígenas produzir com sustentabilidade, mantendo sua cultura e tradições. Por meio da agricultura, os Parecis saíram de uma situação de dificuldade alimentar para uma realidade de autonomia financeira e qualidade de vida.

“Esse povo construiu a sua independência econômica e são para todos nós uma inspiração e uma bússola, um guia para todos os povos indígenas”, frisou.

A opinião foi compartilhada pelo presidente Bolsonaro, que mostrou total apoio ao fomento da produção pelos povos indígenas.

“Não tem nada melhor que uma pessoa viver do suor do próprio rosto. Os índios querem produzir. A produção gera renda ao Estado, ao Governo Federal, ao Estado, às prefeituras", destacou. 

 





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Comentários (2)

  • Luciano

    Sexta-Feira, 20 de Agosto de 2021, 10h06
  • A única coisa que eles querem é arrendar a terra dos índios...calcula... se uma tribo arrendar 10 mil hectares, só de soja, a dez sacos por hectare de arrendo eles receberão 16 milhões por ano de arrendo, os barões não precisarão comprar a terra que está uma fortuna e aumentarão seu lucros... todo mundo pensando no bem estar dos indígenas... ali em Campo novo mesmo os índios tem um milhão de hectares de terra de primeira que a barãozada está de olho faz tempo...
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  • Gustavo

    Sexta-Feira, 20 de Agosto de 2021, 08h56
  • Até parece que os índios vão pagar alguma coisa pq não dá logo queria q o estado fosse meu avalista também se p eles podem pq p mim ou p nois não pode não são direitos iguais ?
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