Economia Segunda-Feira, 20 de Agosto de 2018, 16h:39 | Atualizado:

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ESQUEMA DE R$ 45 MILHÕES

Ex-secretário em MT é condenado a 3 anos de prisão por sonegação em SP

Pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de 50 salários mínimos

Da Redação

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Denunciado pelo Ministério Público Federal, o empresário Eduardo Alves de Moura foi condenado a três anos de prisão por sonegações fiscais que geraram uma dívida superior a R$ 45 milhões. Até abril, ele era presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager/MT) e já havia ocupado outros cargos na gestão do governador Pedro Taques (PSDB).

Hoje, ele é um coordenadores da campanha do ex-vice governador Carlos Fávaro (PSD) ao Senado. A 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo converteu a pena de reclusão em prestação de serviços comunitários e pagamento de 50 salários mínimos.

Moura é sócio-administrador da Iramaia Agropecuária, empresa sediada na capital paulista que deixou de pagar diversos tributos em 2005 a partir de movimentações financeiras irregulares e omissões nos registros contábeis. A denúncia do MPF baseou-se em investigação da Receita Federal, que identificou a responsabilidade de Moura e, em 2015, calculou e consolidou a dívida milionária.

O montante envolve valores sonegados de Imposto de Renda (IRPJ), Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS), além de multas. Grande parte dos impostos suprimidos teve origem em uma operação simulada entre a Iramaia e a Kameron Investiments, firma registrada nas Bahamas que também é controlada por Moura. Um contrato de empréstimo entre as duas companhias foi forjado em 2001 para camuflar a negociação de um grande volume de ações que pertenciam ao empresário.

A transação viabilizou a sonegação dos tributos que incidiriam sobre a venda dos papéis na Bolsa de Valores de São Paulo, realizada em 2005 pela empresa paulista. A contabilidade da Iramaia naquele ano apresenta informações irregulares sobre as operações e não traz registros de lucros, juros ou dividendos obtidos.

 





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Comentários (3)

  • jonas

    Segunda-Feira, 20 de Agosto de 2018, 18h54
  • 3 anos sendo secretário de Taques, que absurdo.
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  • analista social

    Segunda-Feira, 20 de Agosto de 2018, 18h17
  • esse é mala sem alça, a maladragem querendo se apoderar da politica, felizmente, nunca teve mandato, camarada muito perigoso.
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  • deovaldo

    Segunda-Feira, 20 de Agosto de 2018, 16h55
  • Isso aí, vamos limpar de MT os corruptos e sonegadores
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