O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) saiu a campo para fazer um levantamento de como está a disseminação da Amaranthus palmeri, vulgo caruru. Técnicos do Indea e da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Mato Grosso (SFA-MT/Mapa) irão fazer a coleta de amostras da planta para análise em laboratório oficial.
Nas próximas semanas o Indea e o Mapa irão se reunir com todos os representantes do setor produtivo, com o levantamento da área com presença da A. palmeri e o resultado das amostras, para estudar um plano de ação para o controle ou a erradicação da praga.
A Amaranthus palmeri foi identificada em Mato Grosso (no núcleo algodoeiro Centro Norte), em áreas normalmente cultivadas com rotação das culturas de algodão, soja e milho. Esse é o primeiro relato da ocorrência da praga no Brasil, o registro foi feito pelo Instituto Mato-grossense do algodão (IMAmt) na Circular Técnica n°19.
De acordo com a circular a Amaranthus palmeri é a principal planta daninha das lavouras de algodão nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores Edson Ricardo de Andrade Junior (do IMAmt), Anderson Luís Cavenaghi (Univag), Sebastião Carneiro Guimarães (UFMT) e Saul Jorge Pinto de Carvalho (do Instituto Federal do Sul de Minas – Machado/MG), amostras de algumas plantas do gênero Amaranthus, coletadas em 2014, em análises realizadas, foram resistentes a aplicação do herbicida glyphosate.
A íntegra da Circular Técnica nº 19, contendo as práticas recomendadas por seus autores para o manejo de A. palmeri, pode ser lida no site do IMAmt: (http://www.imamt.com.br/system/anexos/arquivos/294/original/circular_tecnica_edicao19_bx_ok.pdf?1434631723).