Economia Segunda-Feira, 26 de Fevereiro de 2024, 23h:09 | Atualizado:

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R$ 36 MILHÕES

Justiça mantém inquérito contra dono de construtora em RJ, em Cuiabá

Magistrada cita indícios de crime contra economia popular

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A juíza do Núcleo de Inquéritos Policiais do Tribunal de Justiça (Nipo/TJMT), Helícia Vitti Lourenço, negou o trancamento de um inquérito policial contra Vinicius Farias Rosa, dono da Ávida Construtora. Ele é investigado por uma suposta apropriação indébita ao se recusar a devolver o dinheiro investido por uma cliente que adquiriu um imóvel no condomínio Reserva da Mata, em Cuiabá, que teve a construção cancelada.

A decisão da juíza foi publicada nesta segunda-feira (26). De acordo com informações do processo, a cliente investiu R$ 9 mil na compra da residência no Reserva da Mata, vendida pela Ávida Construtora por R$ 155,2 mil no total.

A cliente conta no processo, porém, que foi informada um ano depois do negócio que a Ávida não obteve financiamento da instituição financeira para a construção do imóvel. Ela pediu a devolução do dinheiro à construtora, e ambos chegaram a um acordo sobre a restituição.

No entanto, segundo a compradora, a empresa não honrou com a sua parte. “A Ávida Construtora formalizou um acordo de distrato com a vítima, prometendo-lhe o ressarcimento dos valores o que não ocorreu”, diz trecho do processo.

Em seu pedido, Vinicius Faria Rosa, dono da construtora, alegou que a dívida com a cliente deveria ser parte do rol de débitos da Ávida - que move um processo de recuperação judicial com dívidas de R$ 36 milhões. “O crédito da consumidora se sujeita ao juízo falimentar universal, em igualdade de direito e condições com os demais credores da empresa, não podendo a autoridade policial contrariar a Lei de Recuperação Judicial para privilegiar um credor em detrimento dos demais”, defende-se ele.

A juíza Helícia Vitti Lourenço, entretanto, não concordou com o empresário, esclarecendo em sua decisão que as investigações encontraram indícios de crimes contra a economia popular. Na consulta ao processo nos sistemas do Poder Judiciário de Mato Grosso, a cliente que reclama não ter recebido de volta os valores investidos na casa que não saiu do papel não é a única a interpelar judicialmente o dono da Ávida Construtora.

“Não se pode olvidar das informações prestadas pela autoridade coatora, assim como os fundamentos lançados pelo órgão ministerial em sua manifestação, os quais apontaram a probabilidade da ocorrência de ilícitos processados em ação penal pública incondicionada, pendente de diligências para efetivo esclarecimento”, analisou a magistrada. O inquérito é a etapa que antecede um eventual processo na Justiça que, ao final, profere a sentença de condenação ou absolvição.





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Comentários (18)

  • hermes cramacon da lavra

    Terça-Feira, 18 de Março de 2025, 14h10
  • Enquanto isso advogados não repassa as o valor da causa, como o próprio hermes cramacon da lavra, não repassa os valores ao clientes, vamos pedir para a OAB cassar ele!
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  • ROGÉRIO DE ALMEIDA GOMES

    Terça-Feira, 21 de Maio de 2024, 10h38
  • Bom dia a todos!!! Eu também tive prejuízo no empreendimento Ype Amarelo que foi embargado. Devemos nos unir e ir bater na porta desses golpistas a avida ainda possui escritório ativo.
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  • Luanna

    Quarta-Feira, 28 de Fevereiro de 2024, 20h10
  • Corruptos, destruidores de sonhos. Enquanto isso vivem ostentando com o dinheiro de vítimas como eu, cadê a justiça Brasileira??? Jose derlin Rosa, Vinicius Faria Rosa e toda a sua quadrilha, cadeia para vocês.
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  • Nany Moraes

    Quarta-Feira, 28 de Fevereiro de 2024, 13h36
  • Aguardando a justiça Divina, pessoas sem escrúpulos e sem caráter brincaram com os sonhos de muitas pessoas inclusive a minha, batalhei tanto pra conseguir financiar a casa gastei o que não tinha e por fim acabei sem a minha casa aguardando desde 2019 com data de entrega para 2022 e até hj nem se quer levantaram um tijolo e a caixa nos cobrando fase de obra até hj chega ser surreal
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  • gabrielle

    Quarta-Feira, 28 de Fevereiro de 2024, 11h58
  • destruidor de sonhos eu sou gabrielle tenho 17 anos e vi minha mãe investir tanto em um sonho nosso pra ser um golpe queremos o que é nosso
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  • Tulio

    Quarta-Feira, 28 de Fevereiro de 2024, 08h59
  • Ridículo o que o Dono dessa empresa fez com as pessoas fomos enganados ele destruiu nosso sonhos em ter uma casa e ainda alem de perder nosso dinheiro ficamos "presos" nesse financiamento E bonitão em cancun curtindo a vida como se nada tivesse acontecido. Justiça no Brasil e muito falho.
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  • Paulo Henrique Martins

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 21h00
  • Enquanto isso o José Derli Rosa posta fotos nas redes sociais ostentando refeições em restaurantes caros, viagens. Sempre digo, no Brasil nada vai acontecer, só resta rezar a justiça divina lançar todo seu poder contra ele e pessoas que juntamente nos roubaram, como ocorreu numa estrada em São Paulo.
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  • Eder

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 17h20
  • Esse caso da reserva da mata é epenas o começo do que esse golpista está fazendo com as pessoas, muitos são trabalhadores de bem, fui lesado por essa empresa também, tive um prejuízo enorme e nem sequer a Ávida me deu alguma satisfação sobre a construção e tão pouco a devolução do meu dinheiro, os responsáveis apenas desapareceram e ainda protestaram o nome de muitas pessoas no SPC. A
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  • Carol Gomes

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 17h14
  • O dinheiro que eles levaram, para eles pode ser pouco, mas foi difícil de conseguir, enquanto a gente faz malabarismos financeiros com o sonho da casa própria destruído os donos da empresa seguem sua vida de alto padrão, com viagens ao exterior, bebidas caras, condomínio de luxo. Não queremos nada deles, só queremos o que é nosso, trabalhamos por esse dinheiro, apropriação indébita é um nome gourmet, quando se é pobre é roubo que fala né?
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  • Jocilene

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 15h16
  • O judiciário de Cuiabá tmbm poderiam passa a investigar eles pois aqui tem muito mais pessoas lesadas por essa empresa caloteira. Aqui os inquéritos estão sendo arquivados porq não encontram eles pra entrega as intimações. Uma vergonha isso.
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  • Jheisson Franco

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 15h09
  • Até hoje esperando uma resposta dessa construtora, não vão entregar o que prometeu e ainda fica com cobrança. 2 anos que era para eu estar com minha casa. E a justiça não faz nd.
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  • Rosilene Pereira da Cruz

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 14h45
  • A construtora Ávida fez o mesmo, compramos uma casa no Ypê Amarelo, ela nos deu um golpe pegou nosso dinheiro e nada de casa as obras estão paradas e caixa econômica nos cobrando taxa de obra sujou meu nome e ninguém nos dá uma resposta a única coisa que recebemos da parte deles é cobrança.
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  • Wiliam Americo

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 14h44
  • Precisamos da Midia neste momento para que pressionem as autoridades competentes, assim fazendo com que o processo seja mais rápido, pois dessa forma está complicado pra nós que acreditamos neles e fomos passados para trás.
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  • Marcela Campos

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 13h45
  • Essa empresa destruiu o sonho de muita gente aqui em Cuiabá, teve gente que vendeu carro para poder dar de entrada. Nos venderam um sonho e nos entregaram um pesadelo, estamos gastando com advogado, pagando parcelas da CAIXA para que nosso nome não seja negativado e por incrivel que pareça... A PREFEITURA DE CUIABÁ está nos cobrando o IPTU do ano passado e também deste ano!! Como cobrar uma coisa que não existe nem casa no local? A lei só pune pobre, pq os ricos igual o Jose Derli e o filho dele Vinicius, estão ricos e curtindo a vida no Alphaville, com viagens e tudo mais.
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  • José

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 10h23
  • O buraco dessa empresa é mais fundo. Tem um outro residencial em Cuiabá, o Ipê Amarelo. Começaram uma obra de fachada lá e abandonaram tem 3 anos, e até hoje o Banco Caixa cobra taxa de obra dos compradores. Todas pessoas de baixa renda. Hoje com nome sujo porque não pagou a Caixa, sem casa e sem condições de comprar outro imóvel.
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  • Willian dias Correa

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 10h16
  • Essa construtora está fazendo estrago na vida de muita gente, não somente do reserva da mata como do empreendimento ipê amarelo, o de muitas pessoas estão até hj esperando uma solução, da construtora e da caixa econômica federal, sem falar ainda nos que não chegou de assinar com CEF e somente deu a entrada para a construtora, que até hj não fez a devolução e não aparece nas audiências, muitos com sonhos destruídos e sem ver a cor do dinheiro que foi investido com muito suor.
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  • José Eudes

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 10h16
  • A verdade é que há mais empreendimentos abandonados pela Ávida, tem o Residencial Ipe Amarelo em Cuiabá, começaram uma obra de fachada, a abandonaram, como se não bastasse a cobrança da empresa, ainda tem muitos que mesmo depois de 3 anos de abandono da obra ainda estão pagando as taxas de obra, cobradas pelo Banco Caixa. O buraco que essa empresa deixou é muito mais fundo. Há casos a Ávida pegou 60 mil de entrada. Todas eram casas de baixa renda ou seja, pessoas pobre sem condições de levantar outra verba para fincanciar outra casa. Era para ser sonho, se tornou um pesadelo.
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  • Sthéfanny

    Terça-Feira, 27 de Fevereiro de 2024, 09h39
  • Estamos com o mesmo problema, eles não devolveram a entrada do Residencial Ipe Amarelo tbm. Já existem muitas ações contra eles e eles até riram de nossas caras, dizendo que não tem dinheiro para pagar.
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