Economia Segunda-Feira, 18 de Novembro de 2024, 13h:55 | Atualizado:

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CLEÓPATRA

"Musa da Pirâmide" deixa prisão e usará tornozeleira por golpes milionários

A decisão também beneficia o atual companheiro dela, Wander Almeida

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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A juíza Débora Roberta Pain Caldas, da Segunda Vara Criminal de Sinop, revogou a prisão preventiva da empresária Taiza Tosatt Eleoterio Ratola e de seu companheiro, Wander Aguilera Almeida. O casal foi alvo da Operação Cleópatra e foi preso ao desembarcar de um voo, no aeroporto de Sinop, no último dia 31 de outubro. Eles terão, no entanto, que utilizar tornozeleira eletrônica.

Taiza é empresária e dona da DT Investimentos e foi presa na Operação Cleópatra que investiga um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo a dezenas de vítimas em Cuiabá estimado em cerca de R$ 2,5 milhões. Após a detenção, a dupla foi levada até a residência do casal e, no local, foram encontradas munições de arma de fogo, anabolizantes, joias, celulares e cheques que, somados, chegam ao valor de R$ 419 mil.

Na decisão, a magistrada acatou o pedido da defesa que contou com parecer favorável do Ministério Público de Mato Grosso, para revogar as prisões preventivas de Taiza Tosatt Eleoterio Ratola e Wander Aguilera Almeida. Eles poderão aguardar o desenrolar da investigação policial em liberdade, mas terão que cumprir medidas cautelares. A juíza destacou que não foram constatados registros criminais a comprovar a reincidência ou maus antecedentes dos suspeitos.

Entre as determinações impostas pela juíza, estão o comparecimento mensal em juízo, para informar endereço residencial e justificar suas atividades, proibição de deixar a cidade em que moram por mais de 10 dias, sem autorização judicial, não poder manter contato com qualquer fornecedor de medicação irregular, diante da conduta apurada nos autos, além do uso de tornozeleira eletrônica.

“Nessa linha, não obstante a reprovabilidade das supostas condutas criminosas praticadas pelos indiciados, a serem apuradas em eventual ação penal e, se comprovadas, com a imposição das penas cabíveis, quanto à possibilidade de aguardar em liberdade o trâmite processual, faz-se viável, desde que cumpridas as cautelares impostas. Posto isso, acolho o pedido da defesa, em consonância com o parecer do Ministério Público, para revogar a prisão preventiva de Taiza Tosatt Eleoterio Ratola e Wander Aguilera Almeida”, diz a decisão.





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Comentários (1)

  • guaraná ralado

    Segunda-Feira, 18 de Novembro de 2024, 15h40
  • continuará usufruindo do dinheiro aplicado nos golpes, brasil é um bostil mesmo.
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