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As Micros e Pequenas Empresas (MPE) mato-grossenses abriram 5.668 empregos formais em maio. Com isso, o saldo de novos postos com carteiras de trabalho assinadas no Estado subiu para 31.629 em 2021. Os dados foram divulgados pelo Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que é organizado pelo Ministério da Economia e divulgado mensalmente.
De acordo com o estudo do Sebrae, MPE que atuam em diversos segmentos abriram novos postos de trabalho em maio, porém, o setor que mais gerou empregos no Estado foi o de serviços, que abriu 2145 novos postos de trabalho, seguido de perto pelo comércio, cujos pequenos negócios abriram 1778 novas vagas. A construção é o terceiro colocado com 800 novos postos, seguido pela indústria da transformação com 598 vagas, o extrativismo mineral com 139, a agropecuária com 128 e o Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) com 80 novos postos.
“Vemos com esperança os resultados desse levantamento, porque nos sinalizam que, de fato, os pequenos negócios são capazes de dar dinâmica para a economia local e gerar riqueza para os mato-grossenses. As micro e pequenas empresas seguem com as maiores geradoras de postos de trabalho no Estado e continuam se reinventando para superar o momento difícil”, salientou o diretor superintendente do Sebrae em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro.
O levantamento identificou também que as Médias e Grandes Empresas (MGE) geraram 1.554 novos postos em maio. O peso da importância dos pequenos negócios no combate ao desemprego fica ainda mais evidente quando se analisa o acumulado de 2021. Nos cinco primeiros meses deste ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 31.629 novos postos no Estado contra 5.560 novas vagas das MGE.
No país a geração de empregos, em maio, pelas Micro e Pequenas Empresas apresentou um incremento de 115%, comprado com abril, ao criar quase 100 mil novas vagas. O número é 2,5 vezes maior que registrado pelas médias e grandes, que criaram 70,9 mil novas vagas no quinto mês do ano. Esse é o 11º mês consecutivo que as micro e pequenas empresas apresentam um resultado positivo nas contratações no Brasil. “Mesmo com os fortes impactos na queda de faturamento dos pequenos negócios, causado pela pandemia do coronavírus, esse segmento tem sido o responsável pela sustentação do nível de emprego no Brasil. Prova de que devem ser mantidas políticas públicas de incentivo para os pequenos negócios, que são o motor da nossa economia e o caminho para a sua recuperação”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.