Economia Segunda-Feira, 07 de Abril de 2014, 15h:03 | Atualizado:

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Piscicultura tem potencial em Várzea Grande

 

Da Redação

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O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande, Versides Sebastião, traçou um mapa detalhado das realizações da pasta no segmento de piscicultura, que, na sua concepção, "promete bastante em um futuro breve". O trabalho dos técnicos da secretaria  engloba visitas, transporte, cessão do espaço (para implantação dos tanques), construção e acompanhamento sequencial, de todo o processo produtivo. Segundo Versides, trata-se de empreendimento promissor, com garantia de lucros a curto prazo para os piscicultores familiares, ainda que os investimentos iniciais não sejam pesados, conforme a maioria imagina.  

"Investir em piscicultura não exige muito, mas é possível financiar o projeto. E o  retorno para quem investe é seguro. A cada dia, peixes atraem mais o mercado consumidor, por ser uma carne barata e 100% saudável. Nesse ritmo, a tendência é de crescimento. Tanto que a piscicultura começa a ganhar espaços importantes no município várzea-grandense, a exemplo da expansão já conquistada em outros polos de Mato Grosso".

Os tanques de piscicultura construídos em Várzea Grande obedecem um padrão de 20x50 de largura e 1x80 de profundidade, disse Versides. "A prefeitura de Várzea Grande  já abriu sete tanques no Assentamento Sadia I. A previsão é de que nossas máquinas se desloquem em agosto próximo para abrir outros 10 tanques, no Sadia III. Cada tanque comporta cerca de mil peixes, como tambacu, tambaqui e pintado".

O secretário comemorou que grande parte da produção de peixes do Sadia I, já esteja sendo comercializada na Central de Abastecimento de Várzea Grande. "É uma conquista dos produtores e, também, da prefeitura,  que tem promovido cursos de capacitação e apoio técnico aos piscicultores locais. Hoje, já é possível produzir pintado no município, não apenas peixes de escama, fator notável".

Até há pouco tempo, segundo Versides, apenas Mato Grosso do Sul contava com tanques e viveiros para produção regular de pintados. "Promovemos uma reviravolta e tanto". Ele esclareceu que o trabalho da pasta implica basicamente em orientar os piscicultores quanto aos financiamentos pretendidos junto ao BB (Pronaf) e  análise da terra (via Empaer/MT), onde os tanques serão sediados.

"Nossos técnicos avaliam quesitos imprescindíveis ao sucesso da implantação de qualquer unidade psicicultora: se a terra é adequada, com quantidade correta de argila (mínimo de 20%), grau de acidez (PH em torno de 6/7%), temperatura (entre 25 a 30%) e infiltração máxima  de 30%. São detalhes que contam para o empreendimento decolar, por exemplo; a água não pode ser salobra. Se cada uma das especificações acima estiver incorreta, os alevinos não sobrevivem".

O secretário ressalvou também que a secretaria, apesar dessa logística, trabalha no sentido de ofertar condições para que o produtor familiar (piscicultor) capte conhecimentos básicos e caminhe com suas próprias pernas. "Não é uma assistência de caráter paternalista, mas técnica".  Ele citou que o município já dispõe de um frigorífico de peixes e o interesse pelo segmento de piscicultura é crescente, a cada dia, competitividade que considera salutar.  "É fato que essa atividade tem caráter ainda experimental em Várzea Grande, mas já avançamos muito na presente gestão, praticamente décadas em meses".





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