Economia Quarta-Feira, 16 de Agosto de 2023, 12h:14 | Atualizado:

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IPHONES PIRATAS

Shopping tem 8 lojas vasculhadas pela PF e fala em "situação isolada"

Investigação aponta para movimentação de R$ 120 milhões em um ano e meio

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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Deflagrada na manhã desta quarta-feira (16) pela Polícia Federal e Receita Federal, a Operação Sign Off teve entre seus alvos oito lojas do Shopping Popular, centro de compras que permaneceu fechado durante a atuação dos agentes no local. A informação foi confirmada pelo próprio estabelecimento comercial, que em nota, assinada pela Associação dos Camelôs do Shopping Popular, destacou que orienta seus associados para que trabalhem de forma legal.

A Operação Sign Off investiga uma organização criminosa responsável por um complexo esquema financeiro, desenvolvido para o pagamento de produtos de origem estrangeira que são vendidos no mercado paralelo de eletrônicos. Somente em 1 ano e meio, o esquema teria movimentado mais de R$ 120 milhões.

Segundo a nota do Shopping Popular, oito lojas localizados no local foram alvos da operação, o que de acordo com estabelecimento comercial, seria uma situação isolada. O centro de compras informou ainda que a ação dos agentes foi acompanhada pelo departamento jurídico da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, que prestou todo o apoio às autoridades e a seus associados.

Por fim, a entidade apontou que cada um dos associados envolvidos na operação poderá esclarecer os fatos em eventual procedimento judicial que venha a ser instaurado. O Shopping Popular esclareceu ainda que o centro de compras está aberto normalmente, com todas as lojas e restaurantes em pleno funcionamento.

A operação

Contando com a participação de 180 agentes da Polícia Federal e 74 servidores da Receita Federal, a Operação Sign Off investiga uma organização criminosa responsável por um complexo esquema financeiro, desenvolvido para o pagamento de produtos de origem estrangeira que são vendidos no mercado paralelo de eletrônicos. Somente em 1 ano e meio, o esquema teria movimentado mais de R$ 120 milhões.

Durante as investigações, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, identificou que o grupo investigado movimentava altos valores recebidos dos comerciantes de eletrônicos em contas de empresas “de fachada”, registradas em nome de “laranjas”, visando dissimular a origem e a finalidade de remessa de valores ao exterior para o pagamento de eletrônicos.

Foram expedidos pelo Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso um total de 50 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, Ribeirão Preto (SP) e Ponta Porã (MS). Para o cumprimento das ordens judiciais foram empregados 180 policiais federais e 74 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal.

Além dos responsáveis pelo esquema financeiro, os mandados de busca foram cumpridos em endereços relacionados aos comerciantes e fornecedores identificados no curso do Inquérito Policial. Os investigados poderão responder pelos crimes de descaminho (Art. 334, do Código Penal), organização criminosa (Art. 2º, caput, da Lei nº 12.850/13), evasão de divisas (Art. 22, parágrafo único, da Lei nº 7.492/86) e lavagem de capitais (Art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

Sign Off é um termo em inglês que significa término, encerramento. Sua utilização como nome da operação faz referência a um de seus objetivos: encerrar o complexo esquema financeiro identificado.

Leia a íntegra da nota

A Associação dos Camelôs do Shopping Popular vem a público esclarecer acerca da “operação Sign Off” da Receita e Polícia Federal ocorrida na manhã desta quarta-feira (16) no Shopping Popular. 

De acordo com as informações, a operação está sendo realizada em vários estabelecimentos comerciais da capital e demais cidades do país buscando esclarecer a forma de aquisição e pagamento de produtos eletrônicos.

Das mais de 600 lojas do Shopping Popular, oito foram objeto da fiscalização, sendo uma situação isolada. A operação foi acompanhada pelo departamento jurídico da Associação, prestando todo apoio aos associados e às autoridades.

Entendemos que tanto a Receita quanto a Policia Federal, estão cumprindo com o seu mister e no tempo oportuno cada um dos associados envolvidos na operação poderá esclarecer os fatos em eventual procedimento judicial.

Hoje o Shopping Popular gera mais de 3 mil empregos diretos e indiretamente, sendo conhecido nacionalmente por sua organização, geração de emprego e renda para nossa capital e o estado de Mato Grosso.

A Associação vem cada vez mais orientando seus associados para que trabalhem na mais lídima legalidade, prezando sempre pelo respeito à lei e aos nossos clientes.

O Shopping está aberto normalmente com todas as lojas e restaurantes em pleno funcionamento.





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Comentários (1)

  • Cidadaodebem

    Quarta-Feira, 16 de Agosto de 2023, 16h16
  • Uai? não vi na matéria falando que os alvos responderiam por crime de pirataria. Só descaminho e evazão de divisas. Então não são produtos falsos e sim que entraram no país sem que fosse pago os impostos ao governo. Isso não torna um iPhone falso. Bora estudar redação!!!!
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