O Conselho Nacional de Justiça colheu na semana passada depoimentos de vários servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso no procedimento aberto para investigar o conteúdo das informações obtidas no telefone celular do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro do ano passado na frente do escritório, em Cuiabá. Durante as oitivas, os juízes auxiliares do CNJ questionaram se algum funcionário do TJ sabia das dados de quem seria o proprietário de uma mansão num condomínio de luxo no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães.
O imóvel seria avaliado em nada mais nada menos do que R$ 20 milhões. O celular de Roberto Zampieri já gerou o afastamento dos desembargadores João Ferreira Fiho e Sebastião Moraes Filho.