PCs estão expostos em MT

 

As polícias Civil e Militar estão vivendo uma "guerra velada" neste momento de pandemia gerada pelo coronavírus em Mato Grosso. Militares estão recebendo denuncias anônimas que presos estão sendo soltos mesmo em flagrante para evitarem contato, já que estão trabalhando sem os equipamentos básicos de proteção a doença.

Além disso, ocorrências de outros casos também estariam sendo rejeitadas nas delegacias.

OUTRO LADO

A Polícia Civil se posicionou por meio de nota.

Veja a íntegra:

A Polícia Civil de Mato Grosso comunica que o registro de ocorrências considerando casos graves e aqueles de crimes com flagrante, ocorre normalmente nas unidades policiais, tanto na região metropolitana, quanto no interior do estado, sendo observados os critérios definidos na Portaria 039/2020, em consonância com o Decreto Estadual 416/2020 para funcionamento das unidades policiais diante da necessidade de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19).

As Centrais de Flagrantes de Cuiabá e de Várzea Grande receberam todas as pessoas conduzidas no último final de semana, considerando a noite de sexta-feira (20) até o domingo (22), quando registrou o total de 44 flagrantes, sendo que, apenas em Cuiabá, foram 27 registros.  Dos flagrantes registrados em Cuiabá 24 deles resultara em auto de prisão e todas as pessoas foram encaminhadas a unidades prisionais da Capital. 

Na manhã desta segunda-feira (23.03), houve atraso no recebimento de ocorrências na Central de Flagrante de Cuiabá, que iniciou somente após todos os servidores estarem com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o atendimento foi normalizado ainda no período da manhã. 

Todas as ocorrências encaminhadas para a Central de Flagrantes no final de semana foram atendidas obedecendo aos critérios da Portaria 039/2020 e do Decreto do Governo do Estado 416/2020, divulgado na sexta-feira (20.03). 

O momento pelo qual passamos é de união entre todas as instituições que compõem o Estado de Mato Grosso para atuarmos no cumprimento à lei e assegurarmos também que todos observem as recomendações de saúde determinadas pelo poder público para fazer frente à propagação do coronavírus em nosso estado. É totalmente absurda a afirmação de que existe uma guerra silenciosa entre policiais de duas instituições que trabalham em parceria, tanto nas ruas, quanto nas unidades de atendimento policial, para resguardar nossa população e fazer cada um, conforme as atribuições legais, seu melhor trabalho na prestação do serviço público.