Myke Sena / Especial para o Metrópole
Apesar de ser uma aspiração do presidente Jair Bolsonaro, o lançamento de um nome do novo partido Aliança pelo Brasil para disputar a eleição suplementar do Senado é uma possibilidade remota. A nova agremiação ainda precisa atingir o número mínimo de assinaturas para se viabilizar, o que deve ocorrer, na melhor das hipóteses, em meados de fevereiro.
A eleição suplementar deve ser confirmada para abril, conforme estima o Tribunal Regional Eleitoral. Faltaria tempo hábil para a montagem da estrutura do partido no Estado, além da definição de um nome para a disputa.
E quais seriam as opções que o Aliança teria em Mato Grosso? Os políticos mais alinhados com o presidente ainda não deram grandes mostras de que aceitam deixar facilmente o PSL para ingressar no novo partido. O maior potencial de votos, em tese, ficaria com o deputado federal Nelson Barbudo, que é próximo de Bolsonaro.
No entanto, ele também se esforça para não ter atritos com a cúpula do PSL, partido do qual é o comandante no Estado. Esse posicionamento político ainda incerto é o que causa dúvidas entre os bolsonaristas quanto ao parlamentar.
Amanda Duarte
Quarta-Feira, 22 de Janeiro de 2020, 11h01AUREO MARCOS RODRIGUES
Terça-Feira, 21 de Janeiro de 2020, 18h07