A Fifa anunciou uma receita recorde de US$ 1,386 bilhão (R$ 3,2 bilhões) no ano de 2013 graças às receitas da Copa-2014. É a maior renda da história da entidade, superior até a ocorrida no ano do Mundial da Africa do Sul, em 2010. E o total ganho pela federação em três anos no Brasil é de R$ 8,5 bilhões – certamente, vai ultrapassar R$ 10 bilhões.
Essa arrecadação representa um aumento um pouco inferior a 20% em relação ao que foi ganho no ano passado. Isso prova que a Copa no Brasil, apesar dos problemas de organização, é extremamente lucrativa para a federação internacional.
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, explicou que o valor aumenta a cada Copa do Mundo, independentemente de onde ela se realiza. Mas admitiu que as receitas de ingressos e pacotes de hospitalidade no Brasil batem recordes em relação aos eventos anteriores.
“Vendemos a maior parte dos direitos antes de saber que o Brasil teria a Copa. O Sucesso é o futebol, que continuará forte. Mundo enfrenta dificuldades, mas quando vendemos nossos direitos, temos um aumento. Não há redução. Na Rússia, vamos aumentar o volume de dinheiro. No Qatar, vai ser mais. Não é onde ocorre, mas a Copa'', explicou.
“A venda de ingressos no Brasil e também de pacotes teve um recorde. Está acima de todas os anteriores. Não só brasileiros como os outros querem ir para o Brasil'', completou.
Diante desse cenário, a renda dos quatro anos do Mundial do Brasil vai superar US$ 4 bilhões, e certamente estará acima da marca de R$ 10 bilhões.
Do total das receitas de 2013, US$ 1,053 bilhão foi obtido com receitas de televisão e de marketing do Mundial. A competição ainda rendeu dinheiro com licenciamento de produtos (US$ 26 milhões) e venda de pacotes de hospitalidade (US$ 47 milhões).
A Fifa não paga impostos no Brasil. Mas tem gastos na organização da Copa-2014. Sua estimativa é de custo total de US$ 1,4 bilhão em todo o Mundial. A entidade ainda alega que deixa em torno de US$ 800 milhões no país.