Mundo Domingo, 17 de Setembro de 2023, 10h:00 | Atualizado:

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MATANÇA EM PE

Assassino de PMs era CAC e não tinha antecedentes criminais

Alex da Silva Barbosa e mais 6 pessoas foram mortos horas após ele matar 2 PMs

G1

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Alex Silva morte PMs

 

Alex da Silva Barbosa, de 33 anos, apontado como suspeito de matar dois policiais militares em um tiroteio em Camaragibe, no Grande Recife, não tinha antecedentes criminais, segundo o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. Ele também era registrado como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e portava uma arma registrada de tiro esportivo. O homem morreu na sexta-feira (15) durante buscas da Polícia Militar.

Alex trocou tiros e matou dois policiais militares no bairro de Tabatinga, na quinta-feira (14). Horas depois, na madrugada e manhã da sexta, cinco parentes dele foram mortos por criminosos ainda não identificados. Uma das irmãs de Alex, Ágata, transmitiu o próprio assassinato ao vivo pelas redes sociais; no vídeo, é possível ver homens encapuzados atirando na família.

Outras parentes mortas foram a mãe e a esposa de Alex, assassinadas em Paudalho, na Zona da Mata.

"Ele não estava sendo investigado. Nós levantamos o que é que consta. Ele não tem nenhuma entrada por prática de crime. Nunca foi preso. Até o momento não constatamos nenhum antecedente criminal dele. Ele era CAC, era atirador. A arma apreendida com ele era registrada como atirador", afirmou o secretário na sexta (15).

O g1 teve acesso a um documento que aponta que a arma que Alex portava, que era registrada, era uma pistola calibre 9 milímetros com mira a laser. Dois carregadores vazios também foram apreendidos.

Entenda o caso

Os crimes tiveram início por volta das 21h da quinta-feira (14). De acordo com Alessandro Carvalho, a Polícia Militar (PM) recebeu um chamado, por meio do disque-denúncia, de que haveriam pessoas armadas em cima de uma laje, no bairro de Tabatinga, em Camaragibe.

Ao chegar no local, dois policiais foram baleados na cabeça e morreram:

Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos: soldado do 20º Batalhão da Polícia Militar;

Rodolfo José da Silva, de 38 anos: cabo do 20º Batalhão da PM.

Uma grávida e um adolescente também foram baleados. Eles foram levados até o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, no Recife, e seguiam internados até a sexta-feira (14).

Alex foi apontado pela polícia como autor dos disparos. Mas, segundo o secretário de Defesa Social, outras pessoas ainda não identificadas também estavam na laje.

Familiares mortos

Por volta das 2h da sexta, três irmãos do suspeito foram baleados por homens encapuzados no mesmo bairro:

Agata e Amerson faleceram no local. Apuynã foi socorrido para o Hospital da Restauração, no Recife, mas também morreu.

Na manhã da sexta, os corpos da mãe de Alex, Maria José Pereira da Silva, e de Nathália Nascimento, esposa dele, foram encontrados num canavial de Paudalho, município da Zona da Mata Norte.

Por volta das 11h do mesmo dia, Alex foi localizado em Tabatinga durante buscas a Polícia Militar. Ele trocou tiros com o efetivo e foi morto.

O delegado Ivaldo Pereira, do Grupo de Operações Especiais (GOE), foi escolhido para investigar todas as mortes. Segundo Alessandro de Carvalho, a investigação precisa apontar:

quem eram as pessoas que estavam na laje, que podem ser coautoras da morte dos policiais;

quem foram os autores das mortes dos familiares de Alex.





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