Mundo Sexta-Feira, 01 de Agosto de 2025, 14h:00 | Atualizado:

Sexta-Feira, 01 de Agosto de 2025, 14h:00 | Atualizado:

COLEGA DE TOGA

Barroso defende Moraes e diz que STF evitou erosão democrática

 

G1

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

barroso.jpg

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez um discurso nesta sexta-feira (1°) em defesa das instituições democráticas. Na fala, ele destacou a atuação de Alexandre de Moraes, alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.

"Nem todos compreendem os riscos que o país correu e a importância de uma atuação firme e rigorosa, mas sempre dentro do devido processo legal", disse sobre a atuação de Moraes na relatoria dos casos ligados ao 8 de janeiro. Segundo o ministro, a atuação da Corte contribuiu para garantir a estabilidade.

"Nós somos um dos poucos casos no mundo em que um tribunal, ao lado da sociedade civil, da imprensa e de parte da classe política, conseguiu evitar uma grave erosão democrática. Sem nenhum abalo às instituições", frisou.

Barroso discursou durante a cerimônia de abertura do semestre do Judiciário, após o recesso. Durante o pronunciamento, ele fez um apanhado histórico de períodos importantes para o país, e lembrou episódios como a invasão às sedes dos Três Poderes e outros atentados a instituições, como invasão ao prédio da Polícia Federal e atentados a bomba contra o STF e no aeroporto de Brasília.

Lembrou ainda que o Brasil teve mudança de relatório das Forças Armadas, ameaças à vida e integridade física de ministros, acampamentos em quarteis, tudo culminando em 8 de janeiro."Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições como ocorreu em vários países do mundo", destacou.

O ministro, então, lembrou as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados de liderar uma organização criminosa acusada de tramar um golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, apesar da derrota nas urnas.

Destacou que as denúncias foram feitas "com base em indícios de crime", e que as ações penais "têm sido conduzidas com observância do devido processo legal, com transparência em todas as fases de julgamento".

"Há nos autos confissões, vídeos, áudios, textos e outras provas que visam documentar os fatos. A marca do Judiciário brasileiro, do primeiro grau ao Supremo Tribunal Federal, é a independência e a imparcialidade. Todos os réus serão julgados com base nas provas produzidas. Sem qualquer tipo de interferência, venha de onde vier".

"Faz-se aqui um reconhecimento ao relator das diversas ações penais, ministro Alexandre de Moraes. Com inexcedível empenho, bravura e custos pessoais elevados, conduziu ele as apurações e os processos relacionados aos fatos acima descritos. Nem todos compreendem os riscos que o país correu e a importância de uma atuação firme e rigorosa, mas sempre dentro do devido processo legal".





Postar um novo comentário





Comentários (1)

  • Carlos Nunes

    Sexta-Feira, 01 de Agosto de 2025, 14h33
  • Pois é, tio Barroso errou feio, quando disse num discurso inflamado na UNE: nós derrotamos o Bolsonarismo. Significou que ele tinha lado político. Era PARCIAL... devia ser IMPARCIAL. O que ele tinha contra o Bolsonaro? Por que? Depois ele disse também: Perdeu Mané, não amola. Alguém entende isso? Ativismo Político? Um comentarista político já disse: Bolsonaro é o Presidente mais perseguido da História do Brasil. Parece que tio TRUMP acredita nisso também. Querem ver a caveira do Bolsonaro. Nesse Julgamento, Bolsonaro será condenado com certeza. A Revista VEJA acabou com a delação do tio CID, quando publicou a matéria ELE MENTIU. Se mentiu a delação precisa ser totalmente anulada. É a regra.
    3
    1











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet