Mundo Segunda-Feira, 16 de Outubro de 2023, 12h:00 | Atualizado:

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CONFLITO EM ISRAEL

Brasil tenta mediar acordo para criar corredor humanitário em Gaza

 

G1

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A diplomacia brasileira trabalha para votar, ainda nesta segunda-feira (16), uma resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) determinando a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza.

Esse corredor serviria para retirar estrangeiros, mulheres, idosos e crianças da região – governada pelo grupo terrorista Hamas e alvo de retaliação de Israel após os bombardeios da última semana.

Atual presidente do colegiado, o Brasil foi instado pelos demais países a costurar um texto de consenso. As negociações avançaram ao longo do fim de semana, com base em uma versão prévia da proposta russa veiculada na última sexta-feira (13).

A eventual aprovação de uma resolução nesse sentido seria um fato histórico. A expectativa é de um cessar-fogo temporário para a retirada de pessoas vulneráveis da região conflagrada e o envio de ajuda humanitária aos moradores de Gaza.

Segundo apurou a TV Globo, o texto intermediário já está "in blue" – o que, no jargão diplomático, significa que há consenso sobre os principais pontos e poucas pendências (em geral, os trechos não confirmados entram no rascunho "in red", ou seja, em vermelho).

O Conselho de Segurança se reuniu no fim da última semana, mas não chegou a um acordo nesse sentido. Veja abaixo:

Em busca do consenso

A equipe brasileira na presidência rotativa do Conselho de Segurança trabalha para fechar um acordo que leve ao cessar-fogo e ao corredor humanitário.

As negociações, no entanto, vão além da parte prática. De um lado, há pedidos dos Estados Unidos e da Europa para que o texto condene o Hamas; do outro, Rússia e China não abrem mão de criticar o que classificam como uma "reação excessiva" de Israel.

A fala do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenando qualquer operação de invasão do território de Gaza deve ajudar as negociações da equipe brasileira que comanda o Conselho de Segurança da ONU.

A princípio, há consenso no Conselho de Segurança de criar o corredor humanitário para levar água, comida e medicamentos para Gaza, mas não sobre o uso do corredor para ser uma rota de fuga.

Estrangeiros, crianças e mulheres poderiam sair, a princípio – mas o Egito não quer se transformar em um local para receber palestinos em massa.

Até a manhã desta segunda, famílias de diferentes nacionalidades, incluindo brasileiras, aguardavam em prédios próximos à fronteira da Faixa de Gaza com o Egito por um acordo que permitisse a travessia





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Comentários (2)

  • Hobbes

    Segunda-Feira, 16 de Outubro de 2023, 16h38
  • O Brasil está em condições de mediar o que meus amigos? Nosso Governo até a poucos dias não tinha a decência de chamar o Hamas de "terroristas", foi até parabenizado pelos terroristas assassinos de bebês quando foi eleito. Isso não é um país sério não. Saber o que é bom ou mal, errado ou certo é uma questão de princípios básicos, dos quais esses nossos atuais governantes não tem um pingo.
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  • Carlos Nunes

    Segunda-Feira, 16 de Outubro de 2023, 13h32
  • Pois é, analistas já disseram que o Egito reluta em permitir que palestinos saiam por seu território, com medo de que terroristas do HAMAS estejam infiltrados no meio. Terroristas do HAMAS é uma praga que infiltra no meio de palestinos do Bem...depois instalam no país, no caso do Egito, e depois criam uma célula terrorista. É igual invasão alienígena. Fuja deles. Usam os palestinos de Bem, incluindo mulheres, crianças, como escudo. São covardes.
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