Um homem fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais para mostrar um roubo cometido com dois comparsas em Bertioga, no litoral de São Paulo. As imagens mostram o momento em que os criminosos armados abordaram a vítima e levaram a motocicleta dela. Ninguém foi preso.
À equipe de reportagem, a administração municipal informou que o assalto à mão armada aconteceu no trecho de Bertioga da Rodovia Rio-Santos, que liga o litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Não há informações sobre a identificação dos jovens que aparecem nas imagens.
No vídeo, é possível ver o motociclista sendo surpreendido pelo trio. Os criminosos apontaram as armas contra o homem e pediram para ele colocar a mão no guidão do veículo: "Para, arrombado. Para, desgraçado. Nem tenta, fica na moto", disse o jovem que estava gravando as imagens.
Ainda durante a abordagem, os bandidos questionaram se o motociclista era policial e pediram para que ele levantasse a camisa para verificarem se não estava armado. Não é possível escutar se o homem respondeu aos questionamentos dos criminosos.
Por fim, os homens obrigaram a vítima a sair da motocicleta e deitar no chão. Ela seguiu os comandos com as mãos para o alto, enquanto os assaltantes aproveitaram para fugir com o veículo.
Em publicações na internet, os jovens se intitulam "equipe ódio". Inclusive, um deles chegou a postar imagens com o resultado do assalto, mostrando a motocicleta roubada, a chave do veículo e uma arma. "Respeita, filho", pontuou o criminoso.
Investigações
A Secretaria de Segurança e Mobilidade de Bertioga informou ter tomado ciência do assalto, que aconteceu na última terça-feira (29). De acordo com a pasta, a ocorrência está sendo investigada pela Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM).
Criminosos fazem transmissão ao vivo para mostrar assalto à mão armada na Rodovia Rio-Santos, em Bertioga (SP) — Foto: Redes Sociais
Ainda segundo a secretaria, a GCM segue em prontidão e atua no caso por meio Centro Operacional de Imagens de Bertioga (Coibe), colaborando com as investigações.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e com a PM, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.