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EXPOSIÇÃO

Delator do PCC executado foi exposto em vídeo com prostituta; veja

 

METRÓPOLES

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Executado supostamente pelo braço armado do Primeiro Comando da Capital (PCC) ao desembarcar de um voo no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (8/11), o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach (foto em destaque) já havia se envolvido em uma série de crimes, entre eles lavagem de dinheiro para a facção e assassinato – de Anselmo Becheli Santa Fausta, 38 a nos, o “Cara Preta”, em 2021. Nesta semana, um vídeo gravado na casa do delator, provavelmente por uma garota de programa, começou a circular.

As imagens teriam sido gravadas em 2023, quando o empresário já havia ganhado a liberdade após ser preso pelo suposto envolvimento no homicídio de Cara Preta. Na ocasião, Gritzbach usava tornozeleira eletrônica. A suposta prostituta fez o vídeo após se sentir ameaçada. A gravação flagra o momento em que o empresário está dentro do banheiro. “Para a sua imagem é lindo você estar na minha casa. Quem te mandou aqui? O cafetão, quanto que cobrou? Tá muito barato, hein?”, ironiza o delator.

A garota de programa revida imediatamente: “O que você tem contra as prostitutas? Por que você está citando o nome delas e rindo dessa forma? O que você é? Você é um lixo! Você vai ser processado”.

Ameaça de agressão

Ainda durante o vídeo, a mulher que faz a filmagem ataca o empresário ao falar da apuração de dois homicídios em que ele estaria envolvido. “Dois homicídios, lavagem de dinheiro. E as prostitutas vêm aqui e têm uma tornozeleira na perna dele. O que ele faz aqui? Ele agride mulheres”, dispara a garota de programa.

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC. Além de Cara Preta, o outro faccionado executado foi Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas com os narcotraficantes.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano seguinte. Gritzbach ficou preso até 7 de junho do ano passado, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.

Delação

Após sua soltura, ele negociou e fechou acordo de delação premiada com o MPSP. Isso, segundo o advogado Ivelton Salotto, “potencializou a morte” do empresário.

Na ocasião do acordo, Gritzbach teria pedido proteção, mas a solicitação foi ignorada pela Promotoria, ainda segundo o advogado. O MPSP nega e ressalta, em nota, que o empresário rejeitou a oferta de inclusão no Programa de Proteção à Testemunha.





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Comentários (1)

  • Que beleza.

    Quarta-Feira, 13 de Novembro de 2024, 08h23
  • Pelo jeito o sujeito era um mala, possivelmente até um assassino, mas fez um acordo de delação que continuou rico e impune. Acho que convém dar uma olhada nos temos do acordo dele.
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