Mundo Domingo, 06 de Abril de 2014, 15h:23 | Atualizado:

Domingo, 06 de Abril de 2014, 15h:23 | Atualizado:

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Dia de eleições tem quase 200 mortos no Afeganistão, informa o governo

 

UOL

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Quase 200 pessoas, em grande maioria talibãs, morreram neste sábado (5) durante as eleições presidenciais em conflitos armados por todo o país, informou o Ministério do Interior neste domingo.

Embora ontem não tenham sido registrados muitos acidentes, um comunicado do ministério revelou hoje que 176 talibãs morreram e outros 75 ficaram feridos em choques com as forças de segurança que protegiam o processo eleitoral.

Durante esses enfrentamentos, também morreram quatro civis e 12 policiais, e foram confiscadas quase 100 minas terrestres, segundo a nota oficial. Além disso, as autoridades detiveram a 31 pessoas relacionadas com episódios de fraude.

Um porta-voz da Comissão de Queixas Eleitorais, Nauder Musiní, informou à Agência Efe do recebimento de quase 1,3 mil queixas, quase todas por telefone.

Gullali, 10, que sofreu ferimentos a bala, é consolado pela enfermeira Nicole Burwood no hospital de emergência em Cabul, no Afeganistão. As mais de 40 clínicas de emergência em todo o país tratam de todos os pacientes gratuitamente, independente do lado que eles lutam ou apoiam no conflito. De acordo com um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado em 2014, 2013 foi o pior ano desde 2009 em relação a mortes e ferimentos de mulheres e crianças. Segundo o documento, 235 mulheres morreram e 511 ficaram feridas devido aos conflitos, um aumento de 36% em relação a 2012 Zohra Bensemra/Reuters

O porta-voz detalhou que o processo de recepção de queixas continuará até a meia-noite desta segunda-feira e que na terça-feira as informações serão repassadas à Comissão Eleitoral para que as estude e atue em sequência.

O Afeganistão votou ontem no primeiro turno de eleições nas quais a população deve escolher o substituto do atual chefe de Estado, Hamid Karzai, que está no poder há mais de 12 anos e que venceu as presidenciais de 2004 e 2009 em meio a suspeitas de fraude.

 

 





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