Uma estátua representando um lutador de sumô no percurso do hipismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio acabou sendo um vilão na competição. Alguns competidores disseram que a escultura realista, com o lutador fazendo umaa pose clássica (agachado, de braços abertos) no obstáculo nº 10 pode ter estar distraindo os cavalos e até mesmo assustando alguns deles.
"Eu notei quatro ou cinco cavalos realmente se assustando com isso", disse o cavaleiro britânico Harry Charles, de acordo com a agência AP.
Entre os cavalos alarmados com a configuração estava Vancouver de Lanlore, a montaria da francesa Penelope Leprevost, que estava na uma equipe que saltou para a medalha de ouro em 2016, no Rio.
"Tentamos fazer os nossos cavalos relaxarem na curva, e talvez eles estejam surpresos", comentou ela.
"Parece uma pessoa, e isso é um pouco assustador. Cavalos não querem ver um cara próximo a um salto, parecendo que está pronto para lutar com você", acrescentou o competidor.
O resultado justifica o temor: Vlock terminou na 34ª colocação.
Na Rio 2016, flores tropicais de laranja do Brasil, palmeiras e estátuas cobertas com trajes tradicionais foram colocadas na pista. Em Tóquio, as decorações incluem estátuas de gueixas, quimonos, palácios japoneses em miniatura e tambores de taiko. Além do lutador.